"Um jovem promissor deveria ingressar na política para assim poder continuar prometendo por toda a vida”. A mensagem do pensador Robert Byrne reflete o espírito dos jovens filiados aos partidos políticos brasileiros. Eles aderem às legendas muitas vezes pelo interesse inato pelo assunto, por se identificarem com os discursos e as bandeiras defendidas ou por motivação de colegas já engajados. A mocidade partidária participa de debates, cursos, palestras e demais atividades que envolvam discussões públicas. Lideram ainda manifestações e protestos em prol de segmentos e propostas.
O Distrito Federal têm seus líderes das juventudes partidárias, que amanhã podem ocupar uma vaga eletiva. Cientista Político , Gabriel Villarim, 29 anos, é o representante da juventude do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Congresso Nacional. Para ele, tirar o adolescente da alienação e trazê-lo para as discussões públicas é o melhor a ser feito. “O jovem também consegue mudar as deficiências da sociedade, basta se interessar. Queremos despertar na consciência que eles podem começar a agir para mudar coisas pequenas como o espaço de lazer da rua”, afirma.
Cerca de 400 filiados do PSB são estudantes de Ensino Médio e Superior, entre 17 e 30 anos. Os associados promovem palestras e debates em escolas e universidades para atrair demais pessoas da mesma faixa etária. “Nós procuramos descontração também. No dia do debate eleitoral para presidente, por exemplo, assistimos em um bar. Depois, continuamos a conversa fazendo o nosso próprio debate”, conta Gabriel.
“Estamos atrás de mais pessoas não somente para que elas se filiem, mas principalmente para dar opiniões, interagir e discutir conosco. Se fizer isso, já será um grande colaborador”, esclarece Villarim. Para ele, ainda é necessário mais iniciativas voltadas para a mocidade e maior contato entre filiados e aqueles que já estão no poder. “Eles são a única experiência que a gente tem”, reitera.
Da Redação do Jornal Alô Brasília
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