Lideranças estudantis, professores e sindicalistas assinaram a filiação e passaram a integrar a legenda. Na solenidade também foram entregues fichas de filiação de 40 moradores de São Sebastião
Dentro da campanha de fortalecimento do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o diretório regional da legenda no Distrito Federal comemorou novas adesões na noite de quarta-feira (19/12). Na solenidade, foram assinadas novas filiações, de lideranças estudantis, professores e sindicalistas.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Ato de filiação ao PSB-DF
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) elege nova diretoria e debate diretrizes políticas para os próximos dois anos
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
JSB participa em Goiânia de Jornada de Formação Política
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
UNE comemora 70 anos com jantar em Brasília
Secretário de Comunicação da JSB-DF
PSB faz festa em Ceilândia
A militância do PSB na Ceilândia esteve em festa no último sábado (24/11). Uma reunião de confraternização marcou o fortalecimento do partido na cidade, maior colégio eleitoral do Distrito Federal. O encontro contou com a presença de lideranças da legenda como o deputado federal Rodrigo Rollemberg, o distrital Rogério Ullysses, o secretário nacional de inclusão social, Joe Valle, e o presidente regional do partido, Marcos Dantas, além de uma centena de militantes. Também estiveram presentes para prestigiar o evento, o vice presidente da UNE, Rilden Ramos, a secretária de Juventude do PSB-DF, Solisângela Montes, além de outros militantes da Juventude Socialista Brasileira e companheiros do DCE do Uniceub.
O encontro teve uma boa notícia: o anúncio do endereço da nova sede do partido na cidade, que funcionará a partir de agora no Setor P Norte, na EQNP 1/5, bloco F, lote 5/6, sala 102. “Nunca tivemos um momento tão propício para fortalecer o PSB aqui na cidade e no Distrito Federal como agora. Contamos com um parlamentar federal, um distrital, um secretário nacional em um cargo estratégico e a possibilidade de termos um candidato próprio a presidente, com grandes chances de vitória. Temos de aproveitar esse momento, é a hora de trabalharmos para construirmos um novo PSB, aqui na Ceilândia e em todo o DF”, ressaltou Rollemberg.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Eleição do DCE do UniCEUB
Durante toda a semana enfrentamos um processo eleitoral muito importante para o PSB, para a Juventude do PSB e principalmente para o Distrito Federal, a eleição do DCE do UniCEUB, um dos maiores e mais representativos DCE`s do Brasil.
Por compreender o tamanho e a dimensão deste processo para o Movimento Estudantil de Brasília, compreendemos a necessidade de construímos uma linha que compatibilizasse com a nossa história e com o que almejamos para o DF, convidamos assim companheiros de partidos de esquerda e representativos do DF para estarem dentro deste projeto.
Pelo conjunto da obra e por todas as decisões tomadas entramos em um processo certos de nossa missão e da nossa tarefa, retomar o debate de esquerda e socialista ao DCE do UniCEUB.
Compomos uma chapa de esquerda com o PSB, PT/Articulação Unidade na Luta e do PDT contando com o apoio político de dirigentes importantes do movimento estudantil de Brasília e Ex-presidentes de DCE`s vitoriosos.
Com toda construção e debate emplacados durante a campanha na madrugada de quinta feira(15) nossa chapa se consagrou vitoriosa com 84% dos votos válidos, afirmando e protagonizando assim um processo que resgata o ideal de esquerda e programática no DF.
Esperamos que com este exemplo possamos reproduzir nas outras faculdades e universidades o mesmo caráter e compromisso para que assim nosso partido seja protagonista, sempre a frente das discussões e debates.
Quero agradecer a todos os Estudantes do UniCEUB que participaram do processo, estudantes que construíram a chapa e dos coordenadores e colaboradores externos que nos deram todo o apoio necessário e respaldo político para desenvolver este belo trabalho.
Gabriel Villarim
Secretário de comunicação da JSB/DF
Renato Casagrande abre primeira “terça socialista” do Distrito Federal
A Executiva Regional do PSB-DF promoveu, nesta terça-feira (13), o primeiro ciclo de palestras e debates semanais para tratar de temas relevantes ao Distrito Federal e ao País. Quem inaugurou a programação foi o senador Renato Casagrande (PSB-ES), que falou sobre a conjuntura nacional e a reforma política. Chamada carinhosamente pelos militantes de "terça socialista", a reunião foi aberta à comunidade e atraiu dezenas de pessoas à sede nacional do PSB, em Brasília.
O deputado federal Rodrigo Rollemberg, o deputado distrital Rogério Ulysses e o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério de C&T, Joe Valle, representaram a direção partidária. O evento contou, ainda, com a presença do deputado federal pelo PSB do Mato Grosso, Valtenir Pereira, e com diversos membros da Executiva Regional da agremiação.
Casagrande fez um resumo do trabalho legislativo do Senado Federal em 2007. Na visão do senador, a Casa desenvolveu uma agenda negativa. Ao comparar o momento atual da política brasileira com experiências passadas da história do Brasil, Renato Casagrande ressaltou que – a despeito de várias notícias ruins divulgadas pela imprensa nacional – “o País está avançando em diversos setores da sociedade, com destaque para a própria liberdade da imprensa, a estabilidade econômica e a geração de empregos”.
O parlamentar capixaba, no entanto, reconheceu que “há muito ainda para se fazer, em vários sentidos”. Mas, segundo ele, “comparado com os anteriores, o atual governo desenvolveu ações que vêm melhorando, em muito, a vida dos brasileiros”.
PASTEURIZAÇÃO POLÍTICA
Na seqüência, o deputado Rodrigo Rollemberg fez uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela Câmara dos Deputados e apontou o que ele chama de “pasteurização da política brasileira”. Segundo ele, lideranças importantes, de grandes partidos, atualmente defendem bandeiras totalmente opostas às que defendiam recentemente. “O cidadão que acompanha o noticiário fica sem entender o que está acontecendo, pois se espera o mínimo de coerência entre o que se fala e o que se faz”, analizou Rollemberg.
“O PSB tem condições de ser o protagonista da consolidação de um tripé ‘cultura-tecnologia-meio ambiente’, capaz de gerar renda e qualidade de vida para a população”, defendeu o deputado candango. Para ele, “as terças socialistas refletirão junto à comunidade como uma demonstração clara de que o PSB está crescendo e se consolidando de fato como uma alternativa de poder no Distrito Federal”.
CÓDIGO DE ÉTICA
Na visão do deputado Rogério Ulysses, o Brasil precisa criar urgentemente um código de ética para o meio político. Ulysses destacou-se recentemente como relator do processo de cassação do deputado Pedro Passos na Câmara Distrital (o ex-parlamentar renunciou para evitar a cassação, depois de usar diversas manobras na tentativa de não ser notificado). Na ocasião, sentiu “na pele” o que é ser impedido de trabalhar: “É por causa de maus políticos que ainda existe, no imaginário coletivo, o entendimento de que todo político é bandido”, lamentou o parlamentar. “Ou nós partimos para ações concretas no sentido de criar um código de ética rígido e eficaz na sua aplicação, ou caímos em completo descrédito junto à opinião pública”, reiterou Ulysses.
Para o deputado distrital, as eleições municipais no entorno de Brasília serão primordiais para o PSB, que pretende sair fortalecido na região. Fazendo coro com o discurso do deputado Rodrigo Rollemberg, ao afirmar que, “só com a união de todos poderemos ser protagonistas no desenvolvimento do entorno, refletindo com isso na renovação e no crescimento do Partido no Distrito Federal”.
POLÍTICA NACIONAL
Antes de se retirar do encontro para retornar ao Senado, onde acompanhou a votação da renovação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Renato Casagrande respondeu a diversas perguntas, formuladas pelos participantes do evento. Na seqüência, o secretário Joe Valle relatou aos presentes as diversas melhorias que vêm sendo implementadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia em nível nacional.Tendo à frente da pasta o ministro Sergio Rezende (PSB-PE), e com Joe na Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, o trabalho desenvolvido pelo governo neste sentido vem recebendo elogios até de adversários políticos da base aliada. Joe Valle aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio que vem recebendo do Partido e pediu para que outros encontros sejam realizados com mais freqüência em Brasília. “Precisamos nos reunir mais e pensar um projeto para o País”, resumiu o secretário.
RESULTADO POSITIVO
O presidente do PSB do Distrito Federal, Marcos Dantas, festejou ao final do encontro o resultado positivo que alcançado pela primeira “terça socialista” e assegurou a realização das próximas. Ao agradecer a presença do grande público, que lotou o auditório “Miguel Arraes”, da sede nacional do PSB, “Marcão” enalteceu a presença, no evento, de várias representantes do Segmento do PSB pela Igualdade de Gênero que residem em Brazlândia. “Este é um sinal claro de que o Partido está se diversificando e ampliando seus quadros no DF”, enfatizou.
José Roberto Azambuja,
Portal do PSB
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
1ª Terça Socialista do PSB DF
O Presidente Marcos Dantas e a Executiva Regional da JSB – DF tem a honra de convidá-lo(a) para primeira TERÇA SOCIALISTA, que terá como palestrante o Senador Renato Casagrande-ES com o tema, CONJUNTURA NACIONAL E REFORMA POLITICA a realizar-se no dia 13 de Novembro de 2007 (Terça-Feira) às 19:00 horas na Sede Nacional do PSB 304 norte.
Sua presença é imprescindível para o sucesso desta atividade. Contamos com sua presença, e convide seus amigos.
Gabriel Villarim
Secretário de Comunicação da JSB-DF
Distrito Federal discutirá propostas para a juventude
Foi lançada oficialmente na noite desta terça-feira (6/11) a 1ª Conferência Distrital da Juventude, que discutirá políticas públicas voltadas para o jovem. A intenção do evento é estimular a participação dos jovens na discussão da realidade em que vive e dos problemas que enfrenta. Até os dias 8 e 9 de março – quando a Conferência será realizada, em Brasília – entidades da sociedade civil organizada, gestores públicos e jovens de todas as classes se reunirão para discutir temas de interesse da juventude.
A festa de lançamento da Conferência Distrital, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), contou com a participação de cerca de 200 pessoas e de autoridades como o vice-governador Paulo Octávio, o Secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, e o Subsecretário de Juventude do DF, Luciano Lima. O evento teve ainda com a apresentação do grupo Tambores do Cerrado.
Um dos coordenadores da Conferência, o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) fez questão de apresentar algumas das propostas para a juventude que já estão sendo discutidas. “A bancada do Distrito Federal está preocupada e está sintonizada com os desejos dos jovens do Distrito Federal. Nós, nas emendas ao Orçamento federal que estamos apresentando, destinamos uma à expansão da Universidade de Brasília (UnB) para outras cidades do Distrito Federal, como Ceilândia, Gama e Planaltina”, ressaltou Rollemberg. “Também estamos destinando uma emenda para qualificação profissional de jovens, porque sabemos que essas são reinvindicações da juventude”.
Ascom Deputado Rodrigo Rollemberg
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Deputado recebe diretores da UNE
No encontro os diretores ressaltaram a importancia que o congresso da UNE, realizado em julho, teve para a JSB, e o PSB como um todo. "Nossa atuação foi brilhante e mostramos que temos força", ressaltou Rilden. E a prova disso é a composição desta entidade que ao longo de seus 70 anos de história não se cansou de lutar, onde temos grandes quadros da JSB ajudando a construir mais uma página na história da UNE.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Política se descola da realidade, diz Campos
"A eleição [de 2010] agora só interessa a políticos, jornalistas de política e mais ninguém", disse Campos, que, por esse motivo, aponta "uma certa esquizofrenia" no meio político. Um dos principais governadores aliados de Lula, Eduardo Campos não quer nem falar sobre a tese enunciada pelo presidente de que o candidato do governo a presidente em 2010 terá de sair dos partidos da base aliada e não necessariamente do PT.
"A tese que Lula defende não poderia ser outra hoje. Eu acho só que é precipitado falar de eleição 2010. Eu mesmo não estou falando nada de 2008", declarou.
Para Campos, a população brasileira “não suporta mais” casos de corrupção envolvendo políticos. Ele defendeu a apuração dos fatos que culminaram com a prisão de um correligionário (já libertado), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), durante a Operação Navalha, da Polícia Federal.
G1 – Há um mês o sr. decidiu interditar mais de 70 escolas, o que deixou 68 mil alunos sem aula. Não havia outra decisão a ser tomada?
G1 – O sr. ampliou o número de secretarias de 17 para 28, conforme reportagem recente do G1. Houve necessidade? Isso não ampliou os gastos do governo?
Eduardo Campos – Veja bem, não ampliamos nem um cargo de confiança, nem um real na nossa folha de cargos. Pelo contrário, nossa folha hoje é menor. O que a gente fez? Existiam as secretarias que tinham embaixo três, quatro secretários, como se fosse um cabide. Reaproveitamos os cargos existentes e recompusemos a presença do estado. Como um estado presente na cena cultural como Pernambuco não tinha uma Secretaria de Cultura? Mas tinha quatro subsecretarias em Infra-estrutura, para ter camarada de um partido, outro de outro, outro de outro. Conseguimos recompor o olhar do serviço público sem nenhum cargo a mais.
Nordeste G1- O sr. participou há pouco tempo de reunião entre governadores do Nordeste brasileiros e do Noroeste da Argentina. Como estão os trabalhos de integração com os outros governadores?
Eduardo Campos - Essa safra, essa geração de governadores, principalmente os do Nordeste, respondem a uma clara mudança na compreensão da política brasileira. Até pouco tempo, o Nordeste passou duas décadas tendo como política de desenvolvimento guerra fiscal, uma coisa completamente equivocada, absurda, não era o pensar estratégico de como reduzir as desigualdades. Essa geração tem buscado integrar, pensando em como a gente vai enfrentar o futuro, em como desenvolver o turismo na região, sendo o Nordeste uma importante região no turismo mundial. A gente está, na prática, resgatando a Sudene nos seus bons tempos, discutindo as saídas estratégicas.
Transposição do São Francisco
G1 – O sr. é integralmente favorável ao projeto de transposição do São Francisco?
Eduardo Campos – Eu vivo e sou governador do estado que hoje tem o pior balanço hídrico do Nordeste. Tem áreas muito críticas, como agreste de Pernambuco e o sertão que não está na margem do rio. Então, em tese, só posso ser favorável a que se leve água. Agora, como a gente leva essa água, de maneira a que se equilibre questão ambiental, custos, é outra discussão. Eu tenho que ver duas questões: se não houvesse esse debate sobre o São Francisco, você não estava nem vendo iniciativas de recomposição da situação do rio. É uma chance de chamar a atenção, esse debate valoriza a revitalização do rio. Segundo, é inevitável que, daqui para o futuro, se fale em interligar as bacias.
G1 – Defende alguma mudança?
Eduardo Campos - Por tudo o que a gente sabe, eu acho que a transposição com interligação de bacias do São Francisco precisa vir com trabalho de abastecimento de água de comunidades. Porque a impressão que a população tem é que com a transposição a água vai chegar na torneira das casas. É preciso ficar claro que a transposição resolve fornecimento de água para conjunto de cidades importantes do Nordeste, mas não necessariamente para aquele cidadão que está num pequeno povoado, num sítio. Essas coisas precisam de olhar complementar.
G1 - E o que efetivamente o estado está fazendo na questão dos recursos hídricos?
Eduardo Campos - Independentemente do ritmo da transposição, estamos hoje com todos os sistemas de abastecimento de água em Pernambuco em rodízio, em racionamento. Estamos garantindo que, no final deste ano, vamos botar uma placa em três cidades: "Aqui tem sustentabilidade de abastecimento da água". Para acabar com o famigerado carro-pipa. O comando da água é um instrumento de poder no Nordeste. Precisamos libertar o povo no século 21 desse instrumento de dominação de alguns políticos. O camarada comanda o voto para dar em troca uma lata de água.
PAC
G1 - O sr. está satisfeito com os recursos do PAC para o estado?
Eduardo Campos – Só o valor da refinaria já é expressivo. Dos R$ 80 bilhões para o Nordeste, R$ 20 bilhões estão em Pernambuco. Claro que a gente gostaria de ter mais alguma coisa. Mas de fato é muito expressivo. Nós criamos uma comissão estadual para acompanhar e facilitar questões de contrapartidas, garantir licenciamento ambiental. Vamos tratar do licenciamento da refinaria e ter uma coordenação para conversar com as autoridades de Brasília.
Sucessão
G1 – O presidente Lula disse que o candidato à sucessão em 2010 vai sair da base aliada. Esse nome poderia ser do PSB?
Eduardo Campos - A tese que Lula defende não poderia ser outra hoje. Eu acho só que é precipitado falar de eleição 2010, eu mesmo não estou falando nada de 2008. A eleição agora só interessa políticos e jornalistas de política e mais ninguém. Na rua, o cidadão está preocupado com o seguro-saúde, com o colégio do menino, o IPVA do carro, o emprego, com a segurança que ameaça seu bairro. Muitas vezes há certa esquizofrenia na política. Ela descola da realidade que deve estar representando. Estou mais preocupado no trabalho do dia a dia. Ficam sempre falando em eleição, parece que a eleição é permanente. Daqui para 2010 tem muitas coisas para acontecer. Tratar de eleição agora é não entender o que está acontecendo no Brasil real.
PSB
G1 – O PSB ficou satisfeito com os dois ministérios recebidos? Ter perdido a Integração Nacional e obtido a Secretaria dos Portos estava dentro do que se esperava?
Eduardo Campos – O partido ficará satisfeito se o governo der certo. Temos dois companheiros comprometidos com o serviço público. Nosso apoio ao governo Lula não passa por cargos. [Nós] o apoiamos quando não tinha cargo nenhum. Temos dois companheiros que trabalham com nosso presidente e têm a confiança dele e a nossa confiança. G1 – Recentemente, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que Lula deveria indicar logo os nomes do segundo escalão para que não se comece a dizer que os deputados estão trocando votações por cargos. O sr. acha que as indicações estão demorando? O PSB quer algum cargo? Eduardo Campos – Sinceramente não sei como as coisas estão. Quando vem de reeleição, essas funções estão ocupadas. Se fosse um governo novo e em cinco meses não tivesse recomposto a equipe, mas é um segundo governo. Não tem isso. Talvez a pressa dos que queiram indicar não seja a mesma dos que indicam. Mas é natural que as pessoas queiram que seus indicados sejam admitidos, eu sinceramente não tenho notícia de como está isso.
Corrupção
G1 – A Operação Navalha envolveu diversos partidos e inclusive um correligionário do sr. Qual sua avaliação do envolvimento de José Reinaldo Tavares [ex-governador do Maranhão filiado ao PSB]?
Eduardo Campos – O governador José Reinaldo Tavares se filiou no ano passado dentro do esforço da oposição local de encontrar caminho para vencer eleições contra Edson Vidigal. Logo que tomei conhecimento da questão, sem nenhum tipo de prejulgamento, porque acho que todos têm amplo direito de defesa, determinei que a Comissão de Ética do partido instalasse processo e pegasse informações. O que sei é o que saiu na mídia. O que acho é: fez errado tem de pagar. O Brasil não suporta mais essas coisas.