quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ato de filiação ao PSB-DF


Lideranças estudantis, professores e sindicalistas assinaram a filiação e passaram a integrar a legenda. Na solenidade também foram entregues fichas de filiação de 40 moradores de São Sebastião

Dentro da campanha de fortalecimento do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o diretório regional da legenda no Distrito Federal comemorou novas adesões na noite de quarta-feira (19/12). Na solenidade, foram assinadas novas filiações, de lideranças estudantis, professores e sindicalistas.

O ato de filiação contou com a presença do presidente regional do partido, Marcos Dantas, do deputado federal Rodrigo Rollemberg, do distrital Rogério Ullysses e do secretário nacional de Inclusão Social, Joe Valle.

Entre os novos socialistas do Distrito Federal estão o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) do UniCEUB, Kaká Guimarães, o presidente do DCE da Universidade Católica de Brasília (UCB), Cristiano Flores, e o presidente da União Estadual dos Estudantes do Distrito Federal (UEE-DF), Alex Abdala, além de outros universitários. Também foram entregues no partido 40 fichas de filiação de novos militantes de São Sebastião.

Ascom do deputado Rodrigo Rollemberg

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) elege nova diretoria e debate diretrizes políticas para os próximos dois anos


Parceria, aprendizado e debate. Assim ficou marcado o 37º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Conubes) realizado em Goiânia, de 6 a 9 deste mês. A solenidade reuniu diversas autoridades e representantes dos movimentos sociais.

O encontro teve como objetivo a discussão de representatividade e a criação de um plano para os estudantes no Brasil. A Juventude Socialista Brasileira (JSB) – braço de apoio do PSB no movimento estudantil – foi representado por 150 delegados.

Um dos dirigentes da JSB, Pedro Moura foi eleito nesse congresso, para o cargo de secretário-geral da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

"Esse congresso aconteceu para eleger a nova diretoria da Ubes e as diretrizes políticas que a entidade terá nos próximos dois anos. Hoje conseguimos mais um espaço estratégico, na secretaria geral e mais um cargo no executivo, que está para ser definido", explicou o mais novo dirigente da Ubes.

Para o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Rilden Albuquerque (PSB-RJ), o grande desafio de Pedro Moura é a reprodução da lógica que está impressa no PSB para os movimentos sociais. "Precisamos aglomerar o maior número possível de jovens em torno da causa socialista. A nossa juventude compreende o processo político em algo muito individual. Assim não interessa, temos que pensar no coletivo".

Apoio
Os dirigentes da JSB disseram ainda que o Partido tem se mostrado disposto na construção da juventude.

"Não podemos negar o apoio que o PSB nos deu no congresso da UNE e da UBES. Nós corremos os estados, as escolas para mostrar a nossa política. Sem ajuda estrutural do Partido não teríamos atingido o nosso objetivo. Queremos ampliar e consolidar o trabalho no movimento secundarista", completou Rilden.

O secretário-geral da Ubes, Pedro Moura, afirmou que a juventude socialista estava unificada no congresso: "A JSB é uma força nacional e a tendência é só melhorar e crescer cada vez mais".

Priscila Rocha – Imprensa Portal PSB

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

JSB participa em Goiânia de Jornada de Formação Política


Mais de 200 pessoas, entre dirigentes, militantes e simpatizantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB), reuniram-se nesta quinta-feira (29), na capital goiana, para participar da Jornada de Formação Política.

Promovido pelo Partido, juntamente com a Fundação João Mangabeira (FJM), o encontro foi marcado pela reestruturação e fortalecimento do PSB no Estado, bem como pela preparação para as eleições de 2008. De acordo com o presidente da sigla em Goiás, o ex-deputado Barbosa Neto, serão 84 candidaturas próprias às prefeituras no próximo pleito. "O fato de termos lançado candidato próprio ao governo do Estado, nas eleições passadas, contribuiu para o fortalecimento do Partido em toda a região. Com isso, estamos certos de que no ano que vem, teremos muitos resultados positivos nas urnas", declarou.

"Goiás é um Estado muito importante. Temos 174 municípios com diretórios organizados com disponibilidade para concorrer nas próximas eleições", avaliou a secretária Especial do Partido, Mari Machado. A integrante da Executiva Nacional apresentou palestra sobre a importância da participação das mulheres na política.

Também presente ao encontro, o presidente do PSB do Distrito Federal, Marcos Dantas, ressaltou a importância do apoio ao Estado vizinho. Apesar de não ter eleições em 2008, o DF tem aproximadamente 23 municípios em seu entorno, que pertencem a Goiás. "Não dá pra pensar no Distrito Federal sem pensar no Entorno. Por isso, estamos juntos nessa caminhada", declarou.
A Juventude Socialista Brasileira (JSB) também se fez presente no evento, nas pessoas de Rilden Ramos - RJ, Bruno da Mata - BA, Fabricio Lopes - SP, Gabriel Villarim - DF, Rodrigo Dourado - DF, entre vários militantes da JSB do Estado de Goias. Segundo Ramos, "não se pode pensar em um partido forte, sem se pensar no fortalecimento da juventude, por isso vocês tem que fazer congresso em todos os municipios e nos Estado de Goias".

Crescimento

O PSB goiano tem como meta, além de aumentar o número de prefeituras – atualmente são três –, eleger mais de 240 vereadores, um crescimento de mais de 400% em relação à base atual.

Para o presidente da FJM e 1º secretário do Partido, Carlos Siqueira, o PSB de Goiás tem uma direção que demonstra uma boa capacidade de organizar o Partido por quase todo o interior do Estado. "Esperamos que os companheiros goianos possam ter bastante êxito em suas disputas eleitorais, que possam levar a mensagem do socialismo democrático por todos os rincões desse grande Estado e que nós possamos, no futuro, a exemplo do que ocorre já em outros estados, ter o prazer de obter várias vitórias eleitorais e políticas", afirmou.

A próxima etapa da Jornada acontece nesta sexta-feira e sábado, em Belo Horizonte, com a presença do presidente do PSB e governandor de Pernambuco, Eduardo Campos.

Gustavo Sousa Jr – Imprensa Portal PSB/GO
Gabriel Villarim - Secretário de Comunicação da JSB - DF

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

UNE comemora 70 anos com jantar em Brasília


A União Nacional dos Estudantes (UNE) comemorou seus 70 anos com um jantar na churrascaria Porcão, em Brasília, que marcou também o início de uma campanha pela reconstrução da antiga sede da entidade, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.O prédio foi invadido em 1º de abril de 1964 e demolido no início dos anos 80 no governo Figueiredo. A UNE quer que o governo banque os R$ 30 milhões do custo da reconstrução, de acordo com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer.Com a venda de convites para o jantar, a entidade arrecadou R$ 30 mil, que serão destinados à empreitada. Compareceram ao jantar representantes do governo, como os ministros da Saúde, José Temporão, e de Planejamento de Longo Prazo, Mangabeira Unger, e da oposição, como o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e varios deputados do PSB como Valadares filho SE, Dr. Ubiali SP e o Senador Reanto Cassagrande - ES, alem da Juventude Socialista Brasileira que se fez presente nas figuras de Rilden Ramos - RJ, Bruno da Mata - BA, Fabricio Lopes -SP, Gabriel Villarim - DF e Rodrigo Dourado - DF.
Gabriel Villarim
Secretário de Comunicação da JSB-DF

PSB faz festa em Ceilândia


Encontro reúne lideranças do partido e reforça campanha de filiação na cidade. No evento, Rollemberg apresentou ações do mandato de interesse da população ceilandense.

A militância do PSB na Ceilândia esteve em festa no último sábado (24/11). Uma reunião de confraternização marcou o fortalecimento do partido na cidade, maior colégio eleitoral do Distrito Federal. O encontro contou com a presença de lideranças da legenda como o deputado federal Rodrigo Rollemberg, o distrital Rogério Ullysses, o secretário nacional de inclusão social, Joe Valle, e o presidente regional do partido, Marcos Dantas, além de uma centena de militantes. Também estiveram presentes para prestigiar o evento, o vice presidente da UNE, Rilden Ramos, a secretária de Juventude do PSB-DF, Solisângela Montes, além de outros militantes da Juventude Socialista Brasileira e companheiros do DCE do Uniceub.

O encontro teve uma boa notícia: o anúncio do endereço da nova sede do partido na cidade, que funcionará a partir de agora no Setor P Norte, na EQNP 1/5, bloco F, lote 5/6, sala 102. “Nunca tivemos um momento tão propício para fortalecer o PSB aqui na cidade e no Distrito Federal como agora. Contamos com um parlamentar federal, um distrital, um secretário nacional em um cargo estratégico e a possibilidade de termos um candidato próprio a presidente, com grandes chances de vitória. Temos de aproveitar esse momento, é a hora de trabalharmos para construirmos um novo PSB, aqui na Ceilândia e em todo o DF”, ressaltou Rollemberg.
Rodrigo Dourado
JSB - DF
Presidente PSB Zonal Plano Piloto

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Eleição do DCE do UniCEUB

Caros companheiros(as) da JSB,

Durante toda a semana enfrentamos um processo eleitoral muito importante para o PSB, para a Juventude do PSB e principalmente para o Distrito Federal, a eleição do DCE do UniCEUB, um dos maiores e mais representativos DCE`s do Brasil.

Por compreender o tamanho e a dimensão deste processo para o Movimento Estudantil de Brasília, compreendemos a necessidade de construímos uma linha que compatibilizasse com a nossa história e com o que almejamos para o DF, convidamos assim companheiros de partidos de esquerda e representativos do DF para estarem dentro deste projeto.

Pelo conjunto da obra e por todas as decisões tomadas entramos em um processo certos de nossa missão e da nossa tarefa, retomar o debate de esquerda e socialista ao DCE do UniCEUB.

Compomos uma chapa de esquerda com o PSB, PT/Articulação Unidade na Luta e do PDT contando com o apoio político de dirigentes importantes do movimento estudantil de Brasília e Ex-presidentes de DCE`s vitoriosos.

Com toda construção e debate emplacados durante a campanha na madrugada de quinta feira(15) nossa chapa se consagrou vitoriosa com 84% dos votos válidos, afirmando e protagonizando assim um processo que resgata o ideal de esquerda e programática no DF.

Esperamos que com este exemplo possamos reproduzir nas outras faculdades e universidades o mesmo caráter e compromisso para que assim nosso partido seja protagonista, sempre a frente das discussões e debates.

Quero agradecer a todos os Estudantes do UniCEUB que participaram do processo, estudantes que construíram a chapa e dos coordenadores e colaboradores externos que nos deram todo o apoio necessário e respaldo político para desenvolver este belo trabalho.

Saudações Socialistas,

Gabriel Villarim
Secretário de comunicação da JSB/DF

Renato Casagrande abre primeira “terça socialista” do Distrito Federal



A Executiva Regional do PSB-DF promoveu, nesta terça-feira (13), o primeiro ciclo de palestras e debates semanais para tratar de temas relevantes ao Distrito Federal e ao País. Quem inaugurou a programação foi o senador Renato Casagrande (PSB-ES), que falou sobre a conjuntura nacional e a reforma política. Chamada carinhosamente pelos militantes de "terça socialista", a reunião foi aberta à comunidade e atraiu dezenas de pessoas à sede nacional do PSB, em Brasília.

O deputado federal Rodrigo Rollemberg, o deputado distrital Rogério Ulysses e o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério de C&T, Joe Valle, representaram a direção partidária. O evento contou, ainda, com a presença do deputado federal pelo PSB do Mato Grosso, Valtenir Pereira, e com diversos membros da Executiva Regional da agremiação.

Casagrande fez um resumo do trabalho legislativo do Senado Federal em 2007. Na visão do senador, a Casa desenvolveu uma agenda negativa. Ao comparar o momento atual da política brasileira com experiências passadas da história do Brasil, Renato Casagrande ressaltou que – a despeito de várias notícias ruins divulgadas pela imprensa nacional – “o País está avançando em diversos setores da sociedade, com destaque para a própria liberdade da imprensa, a estabilidade econômica e a geração de empregos”.

O parlamentar capixaba, no entanto, reconheceu que “há muito ainda para se fazer, em vários sentidos”. Mas, segundo ele, “comparado com os anteriores, o atual governo desenvolveu ações que vêm melhorando, em muito, a vida dos brasileiros”.

PASTEURIZAÇÃO POLÍTICA

Na seqüência, o deputado Rodrigo Rollemberg fez uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela Câmara dos Deputados e apontou o que ele chama de “pasteurização da política brasileira”. Segundo ele, lideranças importantes, de grandes partidos, atualmente defendem bandeiras totalmente opostas às que defendiam recentemente. “O cidadão que acompanha o noticiário fica sem entender o que está acontecendo, pois se espera o mínimo de coerência entre o que se fala e o que se faz”, analizou Rollemberg.

“O PSB tem condições de ser o protagonista da consolidação de um tripé ‘cultura-tecnologia-meio ambiente’, capaz de gerar renda e qualidade de vida para a população”, defendeu o deputado candango. Para ele, “as terças socialistas refletirão junto à comunidade como uma demonstração clara de que o PSB está crescendo e se consolidando de fato como uma alternativa de poder no Distrito Federal”.

CÓDIGO DE ÉTICA

Na visão do deputado Rogério Ulysses, o Brasil precisa criar urgentemente um código de ética para o meio político. Ulysses destacou-se recentemente como relator do processo de cassação do deputado Pedro Passos na Câmara Distrital (o ex-parlamentar renunciou para evitar a cassação, depois de usar diversas manobras na tentativa de não ser notificado). Na ocasião, sentiu “na pele” o que é ser impedido de trabalhar: “É por causa de maus políticos que ainda existe, no imaginário coletivo, o entendimento de que todo político é bandido”, lamentou o parlamentar. “Ou nós partimos para ações concretas no sentido de criar um código de ética rígido e eficaz na sua aplicação, ou caímos em completo descrédito junto à opinião pública”, reiterou Ulysses.

Para o deputado distrital, as eleições municipais no entorno de Brasília serão primordiais para o PSB, que pretende sair fortalecido na região. Fazendo coro com o discurso do deputado Rodrigo Rollemberg, ao afirmar que, “só com a união de todos poderemos ser protagonistas no desenvolvimento do entorno, refletindo com isso na renovação e no crescimento do Partido no Distrito Federal”.

POLÍTICA NACIONAL

Antes de se retirar do encontro para retornar ao Senado, onde acompanhou a votação da renovação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Renato Casagrande respondeu a diversas perguntas, formuladas pelos participantes do evento. Na seqüência, o secretário Joe Valle relatou aos presentes as diversas melhorias que vêm sendo implementadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia em nível nacional.Tendo à frente da pasta o ministro Sergio Rezende (PSB-PE), e com Joe na Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, o trabalho desenvolvido pelo governo neste sentido vem recebendo elogios até de adversários políticos da base aliada. Joe Valle aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio que vem recebendo do Partido e pediu para que outros encontros sejam realizados com mais freqüência em Brasília. “Precisamos nos reunir mais e pensar um projeto para o País”, resumiu o secretário.

RESULTADO POSITIVO

O presidente do PSB do Distrito Federal, Marcos Dantas, festejou ao final do encontro o resultado positivo que alcançado pela primeira “terça socialista” e assegurou a realização das próximas. Ao agradecer a presença do grande público, que lotou o auditório “Miguel Arraes”, da sede nacional do PSB, “Marcão” enalteceu a presença, no evento, de várias representantes do Segmento do PSB pela Igualdade de Gênero que residem em Brazlândia. “Este é um sinal claro de que o Partido está se diversificando e ampliando seus quadros no DF”, enfatizou.

José Roberto Azambuja,

Portal do PSB



quarta-feira, 7 de novembro de 2007

1ª Terça Socialista do PSB DF

Caro Companheiro(a),

O Presidente Marcos Dantas e a Executiva Regional da JSB – DF tem a honra de convidá-lo(a) para primeira TERÇA SOCIALISTA, que terá como palestrante o Senador Renato Casagrande-ES com o tema, CONJUNTURA NACIONAL E REFORMA POLITICA a realizar-se no dia 13 de Novembro de 2007 (Terça-Feira) às 19:00 horas na Sede Nacional do PSB 304 norte.


Sua presença é imprescindível para o sucesso desta atividade. Contamos com sua presença, e convide seus amigos.


Gabriel Villarim
Secretário de Comunicação da JSB-DF

Distrito Federal discutirá propostas para a juventude

Até os dias 8 e 9 de março, quando a Conferência Distrital será realizada em Brasília, lideranças juvenis discutirão propostas de políticas públicas para essa parcela da população

Foi lançada oficialmente na noite desta terça-feira (6/11) a 1ª Conferência Distrital da Juventude, que discutirá políticas públicas voltadas para o jovem. A intenção do evento é estimular a participação dos jovens na discussão da realidade em que vive e dos problemas que enfrenta. Até os dias 8 e 9 de março – quando a Conferência será realizada, em Brasília – entidades da sociedade civil organizada, gestores públicos e jovens de todas as classes se reunirão para discutir temas de interesse da juventude.



Nesses encontros serão tratados também os três grandes temas do evento nacional: “Juventude: democracia, participação e desenvolvimento nacional”, “Parâmetros e Diretrizes da Política Nacional de Juventude” e “Desafios e prioridades para as políticas públicas de juventude”.

A festa de lançamento da Conferência Distrital, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), contou com a participação de cerca de 200 pessoas e de autoridades como o vice-governador Paulo Octávio, o Secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, e o Subsecretário de Juventude do DF, Luciano Lima. O evento teve ainda com a apresentação do grupo Tambores do Cerrado.

Um dos coordenadores da Conferência, o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) fez questão de apresentar algumas das propostas para a juventude que já estão sendo discutidas. “A bancada do Distrito Federal está preocupada e está sintonizada com os desejos dos jovens do Distrito Federal. Nós, nas emendas ao Orçamento federal que estamos apresentando, destinamos uma à expansão da Universidade de Brasília (UnB) para outras cidades do Distrito Federal, como Ceilândia, Gama e Planaltina”, ressaltou Rollemberg. “Também estamos destinando uma emenda para qualificação profissional de jovens, porque sabemos que essas são reinvindicações da juventude”.

Ascom Deputado Rodrigo Rollemberg

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Deputado recebe diretores da UNE

O Líder do PSB na Câmara dos Deputados, Márcio França recebeu no dia 15 de outubro o vice-presidente da UNE, Rilden Ramos (RJ), Márcia Rebeca (AM), Bruno da Mata (BA) e Fabrício Machado (TO).



No encontro os diretores ressaltaram a importancia que o congresso da UNE, realizado em julho, teve para a JSB, e o PSB como um todo. "Nossa atuação foi brilhante e mostramos que temos força", ressaltou Rilden. E a prova disso é a composição desta entidade que ao longo de seus 70 anos de história não se cansou de lutar, onde temos grandes quadros da JSB ajudando a construir mais uma página na história da UNE.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Política se descola da realidade, diz Campos



Governador de Pernambuco e presidente do PSB vê "esquizofrenia" no meio político. "Eleição agora só interessa a políticos e jornalistas de política", diz.

Mariana Oliveira Do G1, em São Paulo

A política se "descola" da realidade e não entende o "Brasil real" quando políticos se dedicam mais à preparação da eleição seguinte que à administração dos problemas do cotidiano dos cidadãos, afirmou ao G1 o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

"A eleição [de 2010] agora só interessa a políticos, jornalistas de política e mais ninguém", disse Campos, que, por esse motivo, aponta "uma certa esquizofrenia" no meio político. Um dos principais governadores aliados de Lula, Eduardo Campos não quer nem falar sobre a tese enunciada pelo presidente de que o candidato do governo a presidente em 2010 terá de sair dos partidos da base aliada e não necessariamente do PT.

"A tese que Lula defende não poderia ser outra hoje. Eu acho só que é precipitado falar de eleição 2010. Eu mesmo não estou falando nada de 2008", declarou.

Para Campos, a população brasileira “não suporta mais” casos de corrupção envolvendo políticos. Ele defendeu a apuração dos fatos que culminaram com a prisão de um correligionário (já libertado), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), durante a Operação Navalha, da Polícia Federal.




Administração

G1 - Com quatro meses de administração o sr. enfrentou problemas graves, como o fechamento de escolas e questões de saúde pública.

Eduardo Campos – Temos uma máquina pública que foi efetivamente muito agredida. Um quadro bastante desafiador, de falta de carreira, de capacitação, de estruturação dos serviços públicos essenciais como educação, saúde, segurança, e temos procurado reestruturar esses serviços. Na educação, tivemos o pior resultado do Saeb [na realidade, foi o pior resultado do Ideb], mas já formulamos políticas de melhoria da qualidade da escola pública.

G1 – Há um mês o sr. decidiu interditar mais de 70 escolas, o que deixou 68 mil alunos sem aula. Não havia outra decisão a ser tomada?

Campos – Nós conseguimos com as escolas particulares, escolas municipais, igrejas e clubes sociais espaço para garantir aula para os meninos. Fizemos um mutirão. Eram 68 mil crianças, praticamente uma cidade grande. Ficamos sabendo na transição que tinha caído um telhado de uma escola, e mais adiante veio dos alunos em audiência com o secretário uma denúncia sobre a situação da rede física. Disse que íamos ter de fazer um levantamento dos locais onde a situação estava pior. O resultado é que mandaram na quinta o documento para o secretário, ele viu na sexta e no sábado eu disse: ‘segunda-feira não tem mais aula não’. A gente admitiu que no máximo se gastasse 30 dias, que era o tempo que poderíamos repor em julho. Era uma decisão que tinha de ser tomada.

G1 - E há prazo para as escolas serem reabertas?

Campos - Umas com 30, outras com 60 e outras com no máximo 90 dias. Estamos fazendo reforma num período que não tinha que fazer, de chuvas. Mas o importante é que houve solidariedade muito grande. Isso é mais um símbolo de como estavam nossas escolas. Se deixam telhado literalmente cair é um símbolo do valor da educação.

G1 – O sr. ampliou o número de secretarias de 17 para 28, conforme reportagem recente do G1. Houve necessidade? Isso não ampliou os gastos do governo?

Eduardo Campos – Veja bem, não ampliamos nem um cargo de confiança, nem um real na nossa folha de cargos. Pelo contrário, nossa folha hoje é menor. O que a gente fez? Existiam as secretarias que tinham embaixo três, quatro secretários, como se fosse um cabide. Reaproveitamos os cargos existentes e recompusemos a presença do estado. Como um estado presente na cena cultural como Pernambuco não tinha uma Secretaria de Cultura? Mas tinha quatro subsecretarias em Infra-estrutura, para ter camarada de um partido, outro de outro, outro de outro. Conseguimos recompor o olhar do serviço público sem nenhum cargo a mais.

Nordeste G1- O sr. participou há pouco tempo de reunião entre governadores do Nordeste brasileiros e do Noroeste da Argentina. Como estão os trabalhos de integração com os outros governadores?

Eduardo Campos - Essa safra, essa geração de governadores, principalmente os do Nordeste, respondem a uma clara mudança na compreensão da política brasileira. Até pouco tempo, o Nordeste passou duas décadas tendo como política de desenvolvimento guerra fiscal, uma coisa completamente equivocada, absurda, não era o pensar estratégico de como reduzir as desigualdades. Essa geração tem buscado integrar, pensando em como a gente vai enfrentar o futuro, em como desenvolver o turismo na região, sendo o Nordeste uma importante região no turismo mundial. A gente está, na prática, resgatando a Sudene nos seus bons tempos, discutindo as saídas estratégicas.

Transposição do São Francisco
G1 – O sr. é integralmente favorável ao projeto de transposição do São Francisco?
Eduardo Campos – Eu vivo e sou governador do estado que hoje tem o pior balanço hídrico do Nordeste. Tem áreas muito críticas, como agreste de Pernambuco e o sertão que não está na margem do rio. Então, em tese, só posso ser favorável a que se leve água. Agora, como a gente leva essa água, de maneira a que se equilibre questão ambiental, custos, é outra discussão. Eu tenho que ver duas questões: se não houvesse esse debate sobre o São Francisco, você não estava nem vendo iniciativas de recomposição da situação do rio. É uma chance de chamar a atenção, esse debate valoriza a revitalização do rio. Segundo, é inevitável que, daqui para o futuro, se fale em interligar as bacias.

G1 – Defende alguma mudança?
Eduardo Campos - Por tudo o que a gente sabe, eu acho que a transposição com interligação de bacias do São Francisco precisa vir com trabalho de abastecimento de água de comunidades. Porque a impressão que a população tem é que com a transposição a água vai chegar na torneira das casas. É preciso ficar claro que a transposição resolve fornecimento de água para conjunto de cidades importantes do Nordeste, mas não necessariamente para aquele cidadão que está num pequeno povoado, num sítio. Essas coisas precisam de olhar complementar.

G1 - E o que efetivamente o estado está fazendo na questão dos recursos hídricos?
Eduardo Campos - Independentemente do ritmo da transposição, estamos hoje com todos os sistemas de abastecimento de água em Pernambuco em rodízio, em racionamento. Estamos garantindo que, no final deste ano, vamos botar uma placa em três cidades: "Aqui tem sustentabilidade de abastecimento da água". Para acabar com o famigerado carro-pipa. O comando da água é um instrumento de poder no Nordeste. Precisamos libertar o povo no século 21 desse instrumento de dominação de alguns políticos. O camarada comanda o voto para dar em troca uma lata de água.

PAC
G1 - O sr. está satisfeito com os recursos do PAC para o estado?

Eduardo Campos – Só o valor da refinaria já é expressivo. Dos R$ 80 bilhões para o Nordeste, R$ 20 bilhões estão em Pernambuco. Claro que a gente gostaria de ter mais alguma coisa. Mas de fato é muito expressivo. Nós criamos uma comissão estadual para acompanhar e facilitar questões de contrapartidas, garantir licenciamento ambiental. Vamos tratar do licenciamento da refinaria e ter uma coordenação para conversar com as autoridades de Brasília.

Sucessão

G1 – O presidente Lula disse que o candidato à sucessão em 2010 vai sair da base aliada. Esse nome poderia ser do PSB?

Eduardo Campos - A tese que Lula defende não poderia ser outra hoje. Eu acho só que é precipitado falar de eleição 2010, eu mesmo não estou falando nada de 2008. A eleição agora só interessa políticos e jornalistas de política e mais ninguém. Na rua, o cidadão está preocupado com o seguro-saúde, com o colégio do menino, o IPVA do carro, o emprego, com a segurança que ameaça seu bairro. Muitas vezes há certa esquizofrenia na política. Ela descola da realidade que deve estar representando. Estou mais preocupado no trabalho do dia a dia. Ficam sempre falando em eleição, parece que a eleição é permanente. Daqui para 2010 tem muitas coisas para acontecer. Tratar de eleição agora é não entender o que está acontecendo no Brasil real.

PSB

G1 – O PSB ficou satisfeito com os dois ministérios recebidos? Ter perdido a Integração Nacional e obtido a Secretaria dos Portos estava dentro do que se esperava?

Eduardo Campos – O partido ficará satisfeito se o governo der certo. Temos dois companheiros comprometidos com o serviço público. Nosso apoio ao governo Lula não passa por cargos. [Nós] o apoiamos quando não tinha cargo nenhum. Temos dois companheiros que trabalham com nosso presidente e têm a confiança dele e a nossa confiança. G1 – Recentemente, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que Lula deveria indicar logo os nomes do segundo escalão para que não se comece a dizer que os deputados estão trocando votações por cargos. O sr. acha que as indicações estão demorando? O PSB quer algum cargo? Eduardo Campos – Sinceramente não sei como as coisas estão. Quando vem de reeleição, essas funções estão ocupadas. Se fosse um governo novo e em cinco meses não tivesse recomposto a equipe, mas é um segundo governo. Não tem isso. Talvez a pressa dos que queiram indicar não seja a mesma dos que indicam. Mas é natural que as pessoas queiram que seus indicados sejam admitidos, eu sinceramente não tenho notícia de como está isso.


Corrupção

G1 – A Operação Navalha envolveu diversos partidos e inclusive um correligionário do sr. Qual sua avaliação do envolvimento de José Reinaldo Tavares [ex-governador do Maranhão filiado ao PSB]?

Eduardo Campos – O governador José Reinaldo Tavares se filiou no ano passado dentro do esforço da oposição local de encontrar caminho para vencer eleições contra Edson Vidigal. Logo que tomei conhecimento da questão, sem nenhum tipo de prejulgamento, porque acho que todos têm amplo direito de defesa, determinei que a Comissão de Ética do partido instalasse processo e pegasse informações. O que sei é o que saiu na mídia. O que acho é: fez errado tem de pagar. O Brasil não suporta mais essas coisas.

G1 – E o que poderia ajudar a combater casos como este? A reforma política?
Eduardo Campos - Acho que é preciso discutir na reforma política a natureza do financiamento das campanhas. Essas coisas não se resolvem por decreto, é um processo cultural. Hoje, já se deu passos, mas é preciso dar novos passos. Mesmo as democracias mais avançadas do mundo não estão imunes. O importante é ter mecanismos de punição. Reforma política pode ajudar. Não resolve, mas ajuda a ir resolvendo. A geração que está na escola precisa compreender, respeitar as regras, valorizar o mérito. No serviço público, selecionar por comitê de busca [grupo de técnicos que seleciona pessoas no serviço público de acordo com o currículo] e não por pela indicação. Já muda.
Futuro
G1 - O sr. pensa em reeleição?
Eduardo Campos - Do ponto de vista de planejamento, penso além de 2010. Mas estou mais preocupado em terminar 2007 com metas cumpridas. Além disso, essas coisas a gente não decide só, vai passar por todo um conjunto de avaliação. Não tenho nenhum pingo de ansiedade. Minha energia está focada em fazer as coisas acontecerem em 2007.