terça-feira, 30 de setembro de 2008

Rollemberg faz palestra no IESB

Deputado conversou com cerca de 150 alunos do curso de Turismo

Convidado pela Direção do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) esteve nessa última sexta-feira (29/9) no auditório da faculdade para conversar com 150 estudantes do curso de turismo. O deputado fez uma avaliação geral sobre o turismo no Brasil e falou da importância da atividade para o desenvolvimento econômico do país.
"Tenho convicção de que nenhuma atividade econômica pode, de forma tão rápida, barata, sustentável e duradoura melhorar a situação econômica do nosso País, promover o desenvolvimento social com distribuição de renda, com a preservação do nosso patrimônio cultural, do nosso patrimônio natural”, disse Rollemberg.
O socialista pediu mais investimentos para o setor. “Todos os governos investem quantias milionárias para fazer a divulgação e a promoção do governo, mas ainda não vi nenhum Governo do Distrito Federal utilizar parte desses recursos para promover a cidade de Brasília. Também precisamos investir em qualificação profissional”. O deputado falou ainda sobre seu trabalho a frente da Secretaria de Turismo e sobre a Lei Geral do Turismo.
“Queria conclamar o Congresso Nacional brasileiro a aprovar a regulamentação da profissão de turismólogo que, juntamente com a aprovação da Lei Geral do Turismo, representa, de forma definitiva, o marco legal desse seguimento tão importante para o nosso País”.
Vocação
Rollemberg afirmou que Brasília tem duas grandes vocações na área de turismo: para ser a grande capital de eventos do País e para ser um grande pólo do turismo cívico. O parlamentar do Distrito Federal declarou que , neste momento, o governo precisa intensificar o turismo cívico. “Propus, formalmente, ao Presidente da Câmara e ao Presidente do Senado, a realização de um amplo seminário, reunindo essas instituições, o Poder Executivo, o Poder Judiciário, o trade turístico, a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, as universidades, no sentido de aprofundar e qualificar esse tipo de turismo, tão importante não apenas para Brasília, cuja rede hoteleira apresenta baixíssimas taxas de ocupação aos finais de semana, assim como as companhias aéreas, que operam com baixa densidade nos finais de semana”.
O diretor acadêmico do IESB, Teobaldo Rivas, e a coordenadora do curso de Turismo, Claúdia Costa Brochado, também prestigiaram a palestra. Ao final, os alunos do curso de turismo participaram de um sorteio e receberam brindes.
Da Ascom do deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - 30/9/2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Movimento estudantil: em pauta

Link da Matéria no site do JAP (Juventudes e Ação Politica): http://www.jap.org.br/site/1823/nota/119693
Projeto de lei prevê reparação do Estado à destruição da sede da Une e Ubes em 1964, trazendo reflexões sobre o papel do movimento hoje
Está em discussão o PL 3931/08, que prevê a responsabilização do Estado Brasileiro pela destruição da Sede da UNE/UBES em 1964, como um dos primeiros atos de instauração da ditadura no país. Hoje, passadas quatro décadas, entra em discussões entre os jovens e na própria sociedade, qual é o lugar e o papel dos movimentos estudantis. Quais são as bandeiras das entidades estudantis num governo dos trabalhadores? A autonomia é possível?
A destruição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1964 está sendo relembrada em 2008. Em agosto, o presidente Lula assinou o projeto de lei que responsabilizando o Estado brasileiro pela destruição da casa da entidade durante a ditadura. O projeto de lei terá o acompanhamento do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Juventude

O PL 3931/08, do Poder Executivo cria uma comissão interministerial para estabelecer o valor e a forma da indenização à UNE. Segundo informações da Agência Câmara, a votação da matéria ainda neste ano. A proposta também será submetida a análise das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Antes da destruição, a sede na Praia do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro era partilhada pela UNE e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), desde 1942. O espaço foi incendiado e saqueado em 1º de abril de 1964, sendo demolido em 1980. A expectativa é que o edifício seja reformado e conte com um projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
Movimento estudantil hoje – Os principais movimentos políticos, culturais e de resistência no país contaram com a participação ativa dos estudantes. No século XX, a mobilização e a força política de entidades como a UNE e a UBES foram marcas históricas significativas, especialmente nos momentos de combate às ditaduras. Hoje, são outros tempos. Já não há oposições tão claras e o governo brasileiro vem de bases esquerdistas. Fica então a pergunta sobre qual é o papel dos movimentos estudantis num contexto de social-democracia.
Para Lúcia Stumpf, presidente da UNE, a atual bandeira de luta da entidade é o Estado democrático e a consolidação das liberdades individuais de expressão, imprensa etc. "Se observarmos atentamente, ainda há muita precariedade nos serviços públicos básicos e o abismo social entre ricos e pobres ainda é escandaloso. Temos na Constituição de 1988, garantidos como direitos à educação, saúde, moradia, trabalho etc. Mas vemos que ainda há muitos entraves para que se configurem como uma realidade na vida das pessoas mais simples. O acesso à universidade ainda é muito difícil, mesmo com os avanços recentes. E enquanto o Brasil não for um país verdadeiramente democrático, no sentido de garantir plenos direitos a todos os cidadãos, a UNE se manterá nas ruas exigindo que estes direitos sejam atendidos" explica.
Segundo Fabrício Lopes, representante da UBES no Conjuve, "o movimento estudantil hoje transcendeu barreiras, o fato de entender o estudante como protagonista social contribuiu significativamente para que a luta ampliasse. Existem retrógrados que teimam em dizer que o ME enfraqueceu, pelo contrário, hoje ele tem mais frentes de atuação, passa pela política pública de juventude, movimento pela sustentabilidade ambiental, luta por condições de entrada no mercado de trabalho, entre outras".
Movimento estudantil e partidarismo - Hoje para muitos jovens o espaço da política estudantil é um lugar de dúvida e até mesmo descrédito. Na rebarba da desvalorização das instituições, as entidades estudantis também são questionadas. Estudioso do movimento estudantil, Otávio Luiz Machado questiona em seus artigos a relação intrincada das entidades com partidos políticos esquerdistas, dificultando uma posição mais autônoma e crítica dos movimentos, que não conseguem se distanciar dos govenos. Os conteúdos podem ser lidos na íntegra no blog Seja realista: peça o impossível (Movimento Estudantil Brasileiro), no endereço http://sejarealistapecaoimpossivel.blogspot.com/.
Para a presidente da UNE, as diretorias são compostas por estudantes de diferentes correntes ideológicas e políticas, "há estudantes com filiação partidária de esquerda, estudantes com filiação partidária de direita e estudantes sem filiação partidária alguma. Ou seja, não é a filiação partidária que determina, mas o compromisso com a luta estudantil". A militante considera que o histórico dos movimentos não pode ser colocado em xeque pelo que chama de "demonização da filiação partidária". Segundo ela, a UNE jamais se isentou de fazer as críticas necessárias ao governo, como quando do aumento dos juros, em que fizemos uma manifestação pelo "Fora Meirelles!" em Brasília.
Lopes acredita que o envolvimento dos membros da entidade com partidos políticos faz parte do processo histórico de incentivo dos partidos à militância interna. Fora que acredita que a maior organização fortalece os grupos, o que não impede a participação de todos.
Para a presidente da UNE, "O Movimento Estudantil foi um dos pontos altos da resistência ao neoliberalismo no país. Foram greves, passeatas, vigílias, tudo para barrar o projeto em curso. Hoje observamos um esvaziamento da agenda neoliberal no país e devemos isso em parte à mobilização dos estudantes universitários e secundaristas da década de 90. Obtivemos vitórias, mas também derrotas. Uma delas é justamente o avanço dos discursos individualista e da falência das instituições políticas, que estão interligados. Este discurso oculta na verdade interesses poderosos de manter o status quo. Para isso, é imprescindível uma população apática, um povo que não lute, daí a importância de inculcar no imaginário das pessoas, em especial dos jovens, que na vida vale o 'salve-se quem puder' e que 'político é tudo igual'".
A entidade vem se envolvendo com atividades de mobilização e participação política, como a campanha "Mudar a Política para Mudar o Brasil", onde é proposta a reforma política de caráter democratizante no país. Outra iniciativa é a Caravana UNE: Saúde, Educação e Cultura, que percorrerá 41 instituições das 27 unidades da Federação, discutindo temas que relacionam saúde e comportamento juvenil como álcool e violência no trânsito, descriminalização das drogas, legalização do aborto, DSTs (com realização de testes rápidos de HIV), além das discussões do chamado Projeto Brasil, no qual se agregam o SUS, o sistema político, políticas educacionais.
Para Fabrício Lopes, a militância estudantil marca o início da militância política de muitos jovens. "Através do ambiente escolar iniciamos muitas das habilidades que vamos desenvolver no nosso futuro. Fazer política não está ligado intimamente a fazer a política escolar, ela vai além, alunos que buscam um habitat saudável, ou mesmo cobram o efetivo aprendizado do currículo escolar já demonstram que têm habilidades políticas e que pode começar desde já a construir suas idéias também para a sociedade".
O conselheiro de juventude não acha que as instituições políticas do país não vivem um descrédito, mas sim falta de informação. "A política de entretenimento, versus, conhecimento vêm ao longo dos últimos anos assolando a nossa sociedade. Liga se a televisão e parece que tudo está distante, ou então que nada passa perto de nossas casas. Por vezes ter noção da realidade e lutar para transformá-la é doloroso. Noticias chocam, mas parece que é só trocar de canal e não choca mais. É necessário criar uma cultura de busca do conhecimento, hoje quem detém informação está mais preparado para o futuro. A escola precisa ser o estopim desta política e os jovens os agentes de direito da transformação. É possível acreditar ainda" conclui.
Conselho da Juventude de São Vicente
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

José Geraldo vence eleições para Reitor da UnB

Resgate da utopia

Em entrevista concedida logo após o anúncio da vitória,José Geraldo fala sobre seu principal projeto para a universidade
Da Secretaria de Comunicação da UnB
Foto: Roberto Fleury/UnB Agência

José Geraldo de Sousa Júnior venceu o segundo turno da disputa pela Reitoria da Universidade de Brasília (UnB), com 51,61% dos pontos. Seu adversário, Márcio Martins Pimentel, conquistou 48,39%. O resultado foi anunciado pela Comissão Organizadora da Consulta (COC) às 3h, no Centro Comunitário Athos Bulcão.
Como primeiro passo, José Geraldo pretende aproximar a administração dos três segmentos e resgatar o projeto original da universidade. Ele também considera fundamental o papel dos estudantes durante a campanha. Confira, abaixo, a entrevista concedida logo após a divulgação.

UnB AGÊNCIA - Qual é o seu projeto para a universidade?JOSÉ GERALDO DE SOUSA JÚNIOR - O resgate da sua utopia. Quero humanizar a produção de conhecimento, que a instituição descubra na juventude brasileira e brasiliense o seu potencial generoso e vigilante. Foram os estudantes que mais rapidamente se deram conta do momento difícil que a universidade vivia e que mais rapidamente se mobilizaram, contagiando o resto da universidade.
Por isso, é preciso que professores e servidores tenham a consciência de sua responsabilidade com essa juventude e possa imprimir ao projeto da universidade a condição qualitativa para realizar a utopia. Esse é o sonho dos fundadores, é o sonho da continuidade da redemocratização.
Aqueles reitores da fundação e da redemocratização estão presentes neste momento em que novamente a universidade se recompõe e se reorienta para o futuro.
UnB AGÊNCIA - Qual foi a estratégia para conseguir uma votação tão alta e o crescimento do número de eleitores entre os professores?
JOSÉ GERALDO - A autenticidade, a afirmação de uma plataforma que se construiu no compartilhamento dos apoiadores, daqueles que vêem a universidade como o seu centro de referência. É a autenticidade do projeto, pois ele não foi construído artificialmente. Foi consultado nos seus momentos plenos de concretização e a comunidade percebeu isso na cultura da universidade.
Nós autenticamos as propostas no diálogo, no confronto das posições e nos debates. Esses momentos permitiram testar a autenticidade do projeto. Eu e meu vice somos antigos na casa. Temos trajetória e a comunidade percebeu isso.
UnB AGÊNCIA - Qual será o seu primeiro passo?
JOSÉ GERALDO - Construir imediatamente essa ponte do diálogo para resgatar a universidade para o seu projeto autêntico. Ela passou por momentos difíceis e, nessa transição, algumas fraturas foram expostas. É preciso consolidar essas rupturas e construir a passagem para o futuro da universidade. O reitor tem que abrir o diálogo, a interlocução. Deve se comunicar com todos os segmentos e afirmar o compromisso com o projeto que foi reconhecido e aprovado.
UnB AGÊNCIA - Qual foi a participação dos estudantes nessa vitória?
JOSÉ GERALDO - A participação foi a do contágio. Eles já se mobilizavam em torno do resgate do projeto autêntico da UnB, abriram a comunicação com a sociedade para mostrar que a instituição estava em um processo de descaminho, eles tiveram um protagonismo contagiante.
Eles se unificaram nessa experiência, distinguiram os projetos que estavam nos debates, percorreram sala a sala, mobilizaram servidores e professores e tiveram papel fundamental. O resultado disso é consagrador, mas é também uma tremenda responsabilidade porque pode frustrar essa expectativa.
UnB AGÊNCIA - A comemoração vai ser onde?
JOSÉ GERALDO - Já é aqui e aí é seguir o coração dos estudantes, ao lado dos professores e servidores.
O vice-reitor eleito, João Batista de Sousa, tem um discurso afinado com o de José Geraldo. Até então diretor licenciado do Hospital Universitário de Brasília (HUB), ele pretende voltar ainda esta sexta-feira, 26 de setembro, ao hospital e dar continuidade ao trabalho feito por pouco mais de um ano. Conheça algumas idéias de Batista.
UnB AGÊNCIA - Como o senhor pretende contribuir como vice-reitor? Qual será a primeira atitude?
JOÃO BATISTA DE SOUSA - A minha primeira atitude será conversar com os estudantes. A nossa tônica é uma gestão compartilhada, participativa, inclusiva, com a participação dos servidores, com a participação dos estudantes, dos professores. Estamos conscientes que ganhamos com a diferença pequena, que caracteriza esse processo da universidade e estamos cientes de que devemos governar para todos, para toda a universidade.

UnB AGÊNCIA – O senhor pretende seguir a política da gestão pro tempore de resolver os problemas do Hospital Universitário de Brasília (HUB)?
SOUSA – Pretendo resolver os problemas não só do HUB como de todos os órgãos de apoio. O hospital não vai ser separado da universidade. Nesse processo eleitoral, vimos que todos os órgãos da universidade, quando os candidatos visitavam, eles falavam com os diretores. No HUB, não. As pessoas não falavam com os diretores. E ele precisa ser incluído na universidade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PSB recebe membros do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro

Partido Socialista Brasileiro - PSB
25/09/2008 - 10:01
Foi realizada nesta quarta-feira (24), na sede da Fundação João Mangabeira (FJM), em Brasília, reunião entre os membros da Direção Nacional do Partido Socialista Brasileiro e integrantes do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro. O objetivo principal do encontro foi aprofundar as relações políticas entre os dois partidos. De acordo com o presidente da FJM e Primeiro Secretário Nacional do PSB, Carlos Siqueira, a conversa foi um desdobramento da recente visita do PSB ao Partido Comunista de Havana, feita em março deste ano.
Siqueira informou, também, que o Comitê convidou o Partido a participar de um grande seminário internacional que acontecerá em janeiro de 2009: "O evento é em comemoração aos 50 anos da Revolução Socialista Cubana".
O presidente da FJM disse, ainda, que os membros do Comitê Central do Partido Comunista agradeceram a ajuda dos brasileiros em detrimento da devastação do ciclone Gustav que atingiu cerca de 70 mil casas no oeste de Cuba e gerou um prejuízo de US$ 5 bilhões. "Os furacões Gustav e Ike causaram danos à economia cubana, com fortes efeitos sobre a agricultura e a infra-estrutura civil", observou.
Participaram da reunião o vice-presidente do PSB Nacional, Roberto Amaral, o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o Secretário de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro, Orlando Silva, além da Conselheira da Embaixada de Cuba, Maria Antônia.
Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Prêmio: Erundina, Ciro e Rollemberg entre os melhores parlamentares

Agência PSB
(22/09/2008 - 12:42)

Brasília - O resultado da primeira etapa do Prêmio Congresso em Foco 2008 destaca a atuação dos deputados socialistas Ciro Gomes (PSB/CE), Luiza Erundina (PSB/SP), Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e o senador Renato Casagrande (PSB/ES). Os parlamentares foram apontados por jornalistas, que cobrem o Congresso Nacional, como os que melhor representam os interesses da população. Na segunda etapa da premiação, os internautas escolhem quais os congressistas que melhor exerceram o mandato este ano. A votação inicia hoje (22) no site Congresso em Foco. Veja a lista completa e vote.

O Prêmio tem por objetivo valorizar os bons exemplos, estimular a população a analisar o desempenho individual dos representantes eleitos e contribuir para formar eleitores mais conscientes. Os 42 parlamentares classificados serão agraciados, em cerimônia que será realizada em Brasília, no dia 1º de dezembro, com o Prêmio Congresso em Foco 2008.


A deputada Erundina vê a indicação ao prêmio como algo natural diante de seu compromisso de luta pela ética. “Muito mais que uma bandeira, a ética é um princípio. Essa é a razão de ser socialista, a indicação demonstra a minha fidelidade ao socialismo”, disse.



Já o deputado Rodrigo Rollemberg se disse honrado com indicação. Para ele o prêmio é um grande estímulo ao seu trabalho. “Esse resultado me chama à responsabilidade, aumenta a responsabilidade sobre meu mandato. A atuação em favor da população, nos põe diante de uma batalha diária contra a corrupção, que drena os recursos do país”, observou.


É uma satisfação muito grande ter nosso nome reconhecido não só pelo povo que depositou nas urnas a confiança em nosso trabalho, mas também por jornalistas que cobrem de forma crítica nossa atuação. Estar ao lado de nomes de grande expressão no cenário nacional como o senador Renato Casagrande, a deputada Luiza Erundina e o deputado Rodrigo Rollemberg; é motivo de orgulho e de empenho para cada vez mais ser merecedor desse reconhecimento", afirmou o deputado Ciro Gomes.


Letícia Alcântara/ Repórter

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Para imprensa, Rollemberg é um dos melhores parlamentares

Profissionais apontaram os parlamentares que exercem o mandato de forma mais representativa

De acordo com profissionais que cobrem diariamente as atividades da Câmara dos Deputados e Senado, o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) está entre os 42 melhores parlamentares das duas Casas. Foram ouvidos 204 jornalistas, que apontaram 26 deputados e 16 senadores como parlamentares que exercem o mandato de forma mais representativa e que melhor defendem os interesses da população. A votação levou em consideração todos os 594 parlamentares – 523 deputados e 81 senadores. Mas apenas 42 foram classificados.
Em primeiro lugar na lista dos deputados aparece Gustavo Fruet (PSDB-PR). Rollemberg ocupa o 25º posto. Entre os senadores, Cristovam Buarque (PDT-DF) encabeça a lista. Os 42 parlamentares classificados serão homenageados, em cerimônia que será realizada em Brasília, no dia 1º de dezembro, com o Prêmio Congresso em Foco 2008, atestando a boa atuação que têm ou tiveram no exercício do mandato.
A consulta foi feita entre jornalistas de 53 veículos de comunicação do País, entre jornais, emissoras de TV e rádio, agências de notícia, portais de internet. Repórteres, editores, produtores de TV, colunistas, chefes de redação, jornalistas de rádio e comentaristas depositaram o voto na urna itinerante que, entre terça-feira (16/09) e quinta-feira (18/09), percorreu as dependências do Congresso e as principais redações da capital federal. Ao todo, 49 senadores e 177 deputados foram mencionados nas cédulas.
Agora começa a segunda etapa da votação. Os 42 parlamentares que receberam maior número de voto entre os profissionais de imprensa serão submetidos à avaliação do internauta, entre os dias 22 de setembro e 20 de novembro. A votação deve ser feita no site do Congresso em Foco. Caberá ao internauta definir a classificação final. Os três primeiros colocados na Câmara e no Senado receberão troféus. Placas de homenagem serão entregues aos parlamentares que ficarem entre a quarta e a décima colocação em cada Casa. Os demais receberão certificados.
Da Ascom do deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) com informações do Congresso em Foco - 19/09/2008

Ciro diz que não se vê em palanque contrário a Lula

Deputado volta a dizer que pode disputar eleição como vice em chapa de Dilma
Para presidenciável, situação política daqui a quatro anos será diferente, com piora do cenário econômico causada pela subida da taxa de juros
KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou que só será candidato a presidente ou a vice em 2010 e que não se vê em lado oposto ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse pleito, ainda que tenha que "dar um tempo da política".
"Se não for candidato a presidente ou a vice, não vou ser candidato a nada. Sou inelegível ao Senado [por causa do irmão Cid Gomes, governador do Ceará] e só posso ser candidato a deputado federal, presidente ou vice. Não sou mais candidato a deputado federal, não é minha aptidão, estou me sentindo meio mal lá [na Câmara].
"Segundo a Constituição Federal, parentes consangüíneos de governantes não podem se candidatar, a não ser que já tenham um mandato eletivo. Há ainda lei complementar que torna inelegíveis ao Senado parentes e cônjuges do presidente e de governadores.
Ciro afirmou que especulações sobre uma possível aproximação entre ele e Aécio Neves (PSDB-MG) em 2010 ocorrem porque, sempre que o questionam se cogita ser vice do tucano em chapa presidencial, os dois estão lado a lado, e ele não tem como negar. "Pelo cenário de hoje, o Aécio é do PSDB, e eu sou do arco de alianças do presidente Lula.
"O presidenciável falou à Folha na noite da última sexta-feira, antes de palestrar em um jantar de adesão à candidatura de sua ex-mulher, Patrícia Saboya (PDT), à Prefeitura de Fortaleza. Ciro voltou a dizer que pode ser candidato a vice -ou a presidente- em 2010 em chapa com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
"Temos todas as possibilidades de entendimento", afirmou.
"Tudo vai depender do princípio que está em jogo, que é o futuro do Brasil, e desse projeto que a gente defende contra uma direita muito poderosa concentrada em São Paulo e que está liderando as pesquisas hoje", disse o deputado.
Para o presidenciável, apesar de o governo Lula ter hoje aprovação recorde, o cenário político em 2010 será diferente, com deterioração da economia causada por "pancadas" de aumento de juros dadas pelo Banco Central. "Não estou dizendo que vai haver uma tragédia, porque temos pela primeira vez na história o maior volume de reservas", afirmou o deputado.
Ciro comparou o cenário de 2009 ao de 2005, ano em que o país parou de crescer após um ano de alta econômica. "A caixa d'água está rachada, só que a água que entra é mais do que a que está vazando, então você não percebe que está rachada", disse, em referência à aparente estabilidade da política econômica em vigor.
Proibido de aparecer na propaganda eleitoral de Patrícia por ser de partido que integra a coligação da prefeita de Fortaleza e candidata à reeleição, Luizianne Lins (PT), Ciro tem feito campanha nas ruas, sem economizar críticas à gestão da petista.
Ele creditou, por exemplo, a liderança de Luizianne nas pesquisas à atuação do publicitário Duda Mendonça na campanha. "A campanha de Luizianne está sendo brilhante. Virtualizou a realidade, a vida do povo hoje é na televisão, é perfeita. O Duda Mendonça é um querido amigo e é brilhante", afirmou ele.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cai proporção de jovens de 15 anos ou mais na escola

Ao mesmo tempo, sobe percentual de pessoas de 4 a 14 anos estudando.
Dados são da Pnad 2007, divulgada pelo IBGE.
Simone Harnik
Do G1, em São Paulo
O percentual de jovens fora da escola aumentou, de 2006 para 2007, segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, diminuiu a proporção de crianças e adolescentes que não estão matriculados.
Em 2006, 16% das pessoas com 15 anos ou mais pertenciam a alguma instituição de ensino. Essa proporção caiu para 15,3% um ano depois. A maior queda ocorreu entre as pessoas de 18 a 24 anos: em 2006, 31,7% estavam em alguma instituição de ensino; em 2007, 30,9% estudavam.
Essa é justamente a etapa em que os jovens devem ingressar na faculdade. Na fase relativa ao ensino médio, para quem não sofreu defasagem ou repetência, também houve queda, mas menos acentuada. Em 2006, 82,2% dos adolescentes de 15 a 17 anos estudavam; já em 2007 a proporção diminuiu para 82,1%.
Em compensação, aumentou o percentual de crianças 4 e 5 anos que entraram na pré-escola de 67,6% para 70,1%. A região que mais tem crianças de 4 e 5 anos na escola é a Nordeste, com 76,8% da população dessa faixa etária estudando.
Já na faixa de 6 a 14 anos, também houve um pequeno aumento da parcela de crianças e jovens que está na escola. Em 2006, 96,9% estudavam contra os 97,0% registrados na pesquisa.

Chiquinho assina pacto pela juventude

http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=96782
Da Redação

Os candidatos a prefeito e vice de Mauá pela Coligação Aliança Popular, Chiquinho do Zaíra e Paulo Bio receberam, neste domingo (14), cerca de mil jovens no Espaço Requinte, em Mauá. O encontro foi marcado pela assinatura do Pacto pela Juventude, uma proposição do Conselho Nacional de Juventude afim de gerar compromisso junto aos governantes para a promoção de políticas públicas em favor do jovem.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mangabeira quer obrigar jovens a prestar serviço social

17/09/2008 07h58 Plano
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, defendeu nesta terça-feira que os jovens de 18 anos que forem dispensados do serviço militar obrigatório sejam enviados ao interior do país, para serem aproveitados no serviço social obrigatório. A idéia faz parte do Plano Nacional de Defesa, elaborado por Mangabeira e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Se o jovem dispensado do alistamento militar estiver fazendo curso superior, ele seria encaminhado para algum trabalho em sua área de atuação.

"O jovem que está iniciando uma formação universitária vai trabalhar de acordo com seu ramo. Por exemplo, um arquiteto vai ajudar a construir casas populares. Um engenheiro vai ajudar a fazer saneamento básico. Se não tiver o terceiro grau, vai receber a educação complementar para poder engajar-se", explicou Mangabeira.
Esse jovem seria capacitado militarmente para compor uma "força de reserva mobilizável", a ser utilizado em casos de necessidade. Mangabeira espera que, dessa forma, o adolescente conheça melhor a realidade de seu país, conviva com seus problemas e trabalhe com pessoas de classes sociais diferentes.
Segundo ele, nesse sistema, até as mulheres seriam obrigadas a servir. Para o professor Gilberto Garcia, presidente do Conselho de Reitores das Universidades, a idéia é boa, mas há uma preocupação sobre os custos envolvidos na proposta.
"Se (esses serviços) pudessem se casar com os programas sociais que as universidade já têm seria ótimo, porque baixaria os custos para o governo e para as universidades", sugeriu.Da
Agência O Globo

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Capiberibe tem 31% e Roberto Góes, 27%, em Macapá, diz Ibope

Lucas (PTB) subiu 5 pontos percentuais e tem agora 9%.
Fátima (PMDB) permanece com o mesmo percentual: 8%.

Do G1, em São Paulo

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (15) pela TV Amapá, afiliada da TV Globo no estado, aponta empate técnico entre Camilo Capiberibe (PSB) e Roberto Góes (PDT) nas intenções de voto para a Prefeitura de Macapá.

Camilo Capiberibe (PSB) subiu sete pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, passando de 24% para 31%. Roberto Góes (PDT) oscilou negativamente um ponto percentual, de 28% para 27%.

Como a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, Capiberibe tem entre 27% e 35%, enquanto Goés soma entre 23% e 31%.

Lucas (PTB) subiu cinco pontos percentuais e tem agora 9%. Fátima (PMDB) permanece com o mesmo percentual do levantamento anterior: 8%. Professora Dalva (PT) oscilou negativamente um ponto percentual, de 8% para 7%.

Moisés Souza (PSC) permanece com o mesmo percentual do levantamento anterior: 3%. Já o candidato Frota (PSTU) oscilou de 2% para 1%. Os brancos e nulos somam 4% e os que não sabem, 9%. Já 1% não respondeu.

Ibope ouviu 504 eleitores na capital amapaense entre os dias 11 e 13 de setembro. A pesquisa contratada pela TV Amapá está registrada na 10ª Zona Eleitoral de Macapá sob o número 5940/08.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Projeto do governo cria comissão para indenizar a UNE

O Projeto de Lei 3931/08, do Executivo, reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pela destruição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1964, e cria uma comissão interministerial para estabelecer o valor e a forma da indenização a que a entidade estudantil terá direito.
De acordo com a proposta, o valor da indenização não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno localizado na Praia do Flamengo, área nobre do Rio.
A UNE e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) dividiam a sede na Praia do Flamengo desde 1942. O local foi um dos primeiros alvos do golpe militar de 64 - foi incendiado e saqueado em 1º de abril daquele ano. Em 1980, a sede foi demolida.
Em abril passado, uma frente parlamentar suprapartidária fez ato no Salão Nobre da Câmara pela reconstrução do prédio da UNE, que já conta com projeto de Oscar Niemeyer para o edifício de nove andares que será construído na área. A Presidência da República reconheceu formalmente a responsabilidade pela destruição da sede em agosto passado, em ato na Praia do Flamengo.
Ministérios
A proposta é assinada pelos ministros da Justiça, Tarso Genro; da Educação, Fernando Haddad; pelo secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci; e pelo secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Esses órgãos e mais os ministérios do Planejamento e da Fazenda indicarão representantes - titular e suplente - para compor a comissão responsável por definir a indenização à UNE.
O grupo de trabalho terá prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, para apresentar resultados. O projeto prevê que representantes da Câmara e do Senado poderão ser convidados a participar da comissão. Os integrantes da comissão não terão remuneração e sua participação será considerada "serviço público relevante".
A mensagem ministerial que acompanha o projeto ressalta que a UNE, fundada em 1937, é a uma das principais organizações da sociedade civil brasileira. "É instituição de suma importância na luta e consolidação da democracia no nosso País, com participação ativa no cenário político e cultural pátrio. Marcou presença nos principais acontecimentos políticos, sociais e culturais do Brasil", diz a mensagem dos ministros.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem - Newton Araújo Jr.
Edição - Pierre Triboli
Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cerrado está condenado a desaparecer

Autor: Irene Oliveira


O local pode ser reconhecido pela Constituição como Patrimônio Nacional
Manifestação na Esplanada dos Ministérios reuniu ontem, cerca de 150 pessoas. O objetivo foi pedir no Dia Nacional do Cerrado (11/09), a aprovação da Proposta de Ementa à Constituição (PEC) 115/95, que o Cerrado seja reconhecido pela Constituição Brasileira como Patrimônio Nacional, a exemplo da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira. O movimento aconteceu simultaneamente em outros estados que possuem a mesma vegetação e recolheu assinaturas que serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia. A proposta aguarda para ser votada há mais de 13 anos. Neste intervalo, no Distrito Federal, inúmeras áreas do Cerrado, que é conhecido como "pai das águas", com rica diversidade foi grilado e se transformou em condomínios irregulares, inclusive em áreas de proteção ambiental e beira de nascentes. O brasiliense está cansado com a impunidade dos grileiros, que agem sorrateiramente e transformam o Cerrado em concreto, como num passe de mágica, ninguém vê, sobretudo a fiscalização específica para estes casos.Uma das pioneiras do movimento "Cerrado Vivo", Fernanda Sabóia, estudante de direito, afirmou que "a legislação ambiental não é cumprida no Brasil". Ela é dona de uma comunidade no orkut (site de relacionamentos), com o nome "Grita Cerrado" que trás em sua abertura a seguinte chamada: "Futuras gerações não poderão conhecer a diversidade desse bioma se a destruição continuar. Precisamos urgentemente da aprovação da emenda constitucional 115/95, do artigo 225 da Constituição. É hora de agir, lutar e cobrar daqueles que estão no poder, não podemos permitir que a ignorância ambiental de alguns destrua nossas matas. O Cerrado pede socorro!".O deputado federal Rodrigo Rollemberg, vice-líder do (PSB/DF) acompanhou de perto a manifestação e afirmou que desde o início do seu mandato prioriza a votação da PEC. Ele destacou que "há resistência da bancada ruralista, do PMDB e do DEM. É necessário manter a mobilização e intensificar o número de pessoas que exijam a aprovação até outubro deste ano, quando retomamos a votação, aí conseguiremos aprovar o projeto até o final do ano", destacou.Inúmeras faixas foram levantadas pelos manifestantes com frases: "Sem Cerrado o Brasil terá apagão energético"; "Cerrado condenado a desaparecer em 2030"; "Viva o Cerrado vivo". A maioria deles eram jovens muito bem informados sobre a causa e avaliaram como fraco o argumento de alguns parlamentares de que a aprovação do projeto vai atrapalhar o agronegócio na região. Segundo um dos coordenadores do "Movimento Cerrado Vivo", Paulo Fiúza, "é preciso avançar, existem tecnologias que permitem conciliar produção com preservação. É possível aumentar a produtividade sem usar novas áreas do cerrado, que hoje possui 30% das biodiversidades, com espécies endêmicas (que só existem nesta área), o governo tem sido negligente com o Cerrado", desabafou.Na avaliação de Fiúza falta para a população informações sobre a importância do Cerrado. "É fundamental acabar com áreas devastadas por meio do reflorestamento e, ainda aumentar as áreas de preservação", disse.Segundo a encantadora de aves, Dandara Aiache Culetto, os animais, especialmente as aves sofrem com a devastação do Cerrado e perdem seu habitat natural. "Hoje é comum vermos carcarás (uma espécie de ave), na cidade". Dandara recebe pássaros machucados, doentes e filhotes abandonados. Ela recupera os animais por meio do afeto, alguns acreditam que seja, um dom especial por se tratar de espécies ariscas, então ela devolve as aves para a natureza. "Se o Cerrado acaba os animais se vão junto com ele, é preciso conscientizar nossa sociedade", destacou Dandara.

Fonte : Tribuna do Brasil Data : 12 de setembro de 2008

Vejam alguma Imagens:
Foto: Sérgio Francês



























Aprovação do presidente Lula bate recorde, diz Datafolha

Administração de Lula é ‘ótima’ ou ‘boa’ para 64% dos brasileiros.Pela 1ª vez, ele tem mais de 50% entre ricos e escolarizados.
Do G1, em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou um aliado importante neste ano eleitoral. Agora, ele tem aprovação da maioria absoluta da população brasileira, inclusive dos mais ricos e escolarizados, segundo pesquisa Datafolha, publicada nesta sexta-feira (12) pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Lula bateu seu recorde de avaliação positiva em todos os segmentos sociais, econômicos e geográficos do país.
De acordo com a pesquisa, 64% dos brasileiros consideram o governo atual “ótimo” ou “bom”. Em março deste ano, o índice de aprovação apontava 55%.
Na avaliação da publicação, o resultado tem explicação no bom desempenho da economia, na exposição de Lula na campanha eleitoral, e nas recentes reservas de petróleo do pré-sal.
No levantamento, o Datafolha ouviu 2.981 pessoas maiores de 16 anos em 212 municípios do país entre os dias 8 e 11 (quinta-feira) de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
De acordo com o Datafolha, o trabalho mostra que a popularidade de Lula ultrapassa barreiras, e, agora, entra em segmentos em que o presidente não tinha índice de aprovação igual ou superior a 50%.
O Datafolha diz também que Lula tem o apoio da maioria no Sudeste (57%), nas regiões metropolitanas, entre os que têm curso superior e entre os que vivem em famílias com renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos.
Salto
A partir de março, houve um salto a favor de Lula de 14 pontos percentuais entre os mais ricos. Hoje, 57% dos que vivem em famílias que ganham R$ 4.150,00 ou mais por mês aprovam seu governo, conforme o Datafolha.
57% dos moradores das regiões metropolitanas o aprovam. Em março, 47% dos brasileiros com curso superior consideravam seu governo ótimo/bom. Agora, são 55%.
Outros presidentes
O Datafolha mostrou ainda qual foi a melhor avaliação de cada um dos presidentes desde Fernando Collor de Mello. Foi considerado o percentual de pessoas que considera o governo "ótimo" ou "bom". Veja abaixo:
Fernando Collor de Mello (1990-1992): 36%
Itamar Franco (1992-1994): 41%
Fernando Henrique Cardoso (1995-1998): 47%
Fernando Henrique Cardoso (1999-2002): 31%
Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006): 53%
Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010): 64%

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Empresas direcionam investimento social aos jovens

De acordo com o recorte, em um universo de 80 organizações participantes do Censo (todas associadas ao GIFE), 56 afirmam que seus programas são focados exclusivamente em jovensDa RedaçãoAs empresas que se preocupam com o Investimento Social Privado (ISP) preferem investir na juventude brasileira. Isso foi constatado no Censo Juventude, um recorte especial do Censo Gife 2007-2008 realizado em parceria com o Ibope/Instituto Paulo Montenegro e Instituto ibi. Os dados divulgados na quarta-feira (2), em Salvador, durante o 5º Congresso Gife sobre Investimento Social Privado, informou o site InfoMoney.
De acordo com o recorte, em um universo de 80 organizações participantes do Censo (todas associadas ao Gife), 56 afirmam que seus programas são focados exclusivamente em jovens. O foco é legítimo, a partir do momento em que a maioria dos associados diz acreditar que o investimento na juventude é uma maneira de criar melhores condições de vida no futuro. É o princípio "semear hoje para colher amanhã".
Entretanto, não se sabe ainda o quanto o discurso tão bem incorporado na prática consegue gerar ações de impacto efetivo.
Para 29% dos associados, o trabalho com jovens é a base do Investimento Social Privado. Já no caso de 32%, isso varia (em alguns, é a base, em outros, é parte do programa). E, por fim, para a maioria (39%), o investimento na juventude é parte de um programa maior.
As razões pelas quais os associados GIFE optam por investir na juventude, quando poderiam investir em qualquer outra faixa etária, são indicadores socioeconômicos relacionados aos públicos (66%), crença no papel da juventude contra a replicação da pobreza (63%) e falta de políticas públicas para pessoas dessa idade (43%). Os critérios para seleção dos jovens apoiados pelo programa são faixa etária (77%), renda (57%) e localização geográfica (39%).
Programas próprios
A maioria dos associados opta por desenvolver programas próprios. Outros 41 financiam terceiros que desenvolvem programas voltados para jovens. Os programas são realizados por meio de produção/sistematização de metodologia (46%), articulação de redes intersetoriais (41%) e eventos de sensibilização/mobilização (38%).
Se há algo que é consenso no setor, e que todos os associados já aprenderam, é a importância e as vantagens de se trabalhar de forma articulada. No desenvolvimento das ações são fechadas parcerias com ONGs (84%), escolas públicas (61%) e fundações e institutos (55%).
Já os resultados dos programas são aferidos por meio de coleta e sistematização das informações sobre resultados obtidos (86%) e visitas e entrevistas periódicas aos beneficiários (50%). O estudo constatou um grande desafio: o acompanhamento do jovem após a finalização do programa.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eleição direta para administradores regionais

Rodrigo Rollemberg
Deputado federal pelo PSB-DF
O Distrito Federal já atingiu a marca de 2,5 milhões de habitantes. Temos aqui cidades centenárias, como Planaltina, ou com dezenas ou centenas de milhares de habitantes. No entanto, essas cidades continuam privadas do direito de escolher, por eleição direta, os administradores regionais.
Para corrigir a distorção, apresentei proposta de emenda à Constituição que institui a eleição direta de administradores regionais. Não pretendemos, nem seria possível, criar municípios, câmara de vereadores ou aumentar gastos públicos. Queremos, apenas, traduzindo um clamor da sociedade, assegurar a participação popular na escolha dos administradores regionais.
A questão fundamental da política nas sociedades modernas consiste na relação entre governos e governados, traduzida no regime político ou na forma de governo, estabelecida de modo legítimo. Essa compreensão é o resultado de séculos de revoluções e lutas sociais que impuseram a democracia, forma de governo escolhida e dependente da participação do povo.
O conceito de democracia representativa, pela qual os cidadãos elegem os representantes e lhes delegam os poderes para legislar e administrar em seu próprio nome, tem sido o paradigma de referência para as Cartas Magnas de muitos países. Devemos lutar para a consolidação da democracia e o fortalecimento dos partidos políticos, aprofundando o processo democrático, expandindo o espaço público e a participação da população no processo decisório.
O modelo de democracia vigente no Brasil admite três formas de participação popular: a representativa, por meio da escolha direta dos membros dos poderes Executivo e Legislativo; a direta, via tomada direta de decisão, a exemplo do que ocorre em plebiscitos e referendos populares; e a participativa, em que há o compartilhamento da gestão ou do controle das autoridades públicas, entre Estado e sociedade civil. A nomeação dos administradores regionais do DF não adota nenhuma dessas formas, o que contribui para que se crie verdadeiro fosso entre a população e o administrador.
Algumas questões relevantes são levantadas no debate sobre eleição direta para administradores e merecem reflexão. Por exemplo: se tivermos um administrador regional de partido de oposição ao governador?
A democracia não significa ausência de conflitos. Por seu lado, estamos evoluindo nossa cultura política no sentido de respeitar e conviver com as diferenças. Exemplo disso é a relação do governo federal com o Governo do Distrito Federal. Embora o GDF seja comandado por um governador do DEM, partido de oposição radical ao presidente Lula, as relações institucionais são amistosas e o DF vem recebendo um volume recorde de recursos federais. Além disso, se um governador retaliar uma região administrativa em função do partido político do administrador eleito, certamente será punido pela população na eleição seguinte.
O outro argumento que se levanta é a falta de autonomia financeira das administrações regionais. A preocupação é procedente, mas, também, facilmente superável. Primeiro, temos que admitir que hoje as administrações não têm autonomia financeira. No entanto, programa colocado em vigor pelo governador Cristovam Buarque instituiu o orçamento participativo, em que a população definia as prioridades para um determinado percentual dos recursos destinados a investimentos.
No governo do DF atual, há uma descentralização mensal de R$ 0,50 por habitante para serem investidos a critério do administrador. Poderíamos, por exemplo, definir um percentual dos recursos de investimentos do GDF para serem descentralizados para as administrações regionais, conforme critérios ponderados como população, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e volume de impostos arrecadados localmente. Os administradores seriam fiscalizados pela Câmara Legislativa e pelo Tribunal de Contas (TCDF).
A participação popular na escolha dos administradores regionais é referida na Lei Orgânica do Distrito Federal, no § 1º, do art. 10, nos seguintes termos: “A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional”. Contudo, em vez de sua regulamentação em lei ordinária, o claro estabelecimento da eleição direta para administradores regionais como norma constitucional é a medida que falta para eliminar o último traço da menoridade política impingida à população do Distrito Federal.

Candidato do PSB, Luciano Leitoa, mobiliza 70 mil em Timon


O candidato do Partido Socialista Brasileiro à prefeitura de Timon (MA), Luciano Leitoa, realizou no último final de semana carreata registrada como uma das maiores já vista na história política da cidade. Com um percurso de 14 quilômetros, ela passou por vários bairros. Segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 75 mil pessoas participaram do evento.


O candidato Luciano Leitoa e seu vice, Jorge Rios, fizeram o percurso a pé acompanhados pelo ex-ministro Edison Vidigal, o ex-prefeito Chico Leitoa e candidatos a vereador.

Timon

Antiga Flores, Timon é o terceiro maior município maranhense em população e eleitores, e o quarto em economia. Está próximo a capital do estado vizinho, Piauí, e faz parte da Grande Teresina.

Portal PSB

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Rollemberg divulga PEC dos Administradores no desfile do 7 de Setembro



Deputado entregou panfletos explicativos e também apresentou à população outras de suas propostas
Durante as quase quatro horas da festa do Dia da Independência, o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) dividiu seu tempo entre conferir o desfile cívico e apresentar à população proposta de sua autoria que determina eleições diretas para os administradores regionais do Distrito Federal. O deputado montou uma barraca no gramado da Esplanada dos Ministérios, onde sua equipe recolhia assinaturas para reforçar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 261/2008.

Sempre acompanhado de dois bonecos, um com o seu rosto e outro com o de Juscelino Kubitschek, Rollemberg entregou panfletos, que explicam cada ponto de sua proposta. Além disso, convidava a população a promover debates nas cidades. “É importante todos saberem que essa proposição não cria despesas e nem divide o Distrito Federal em municípios. Ela apenas prevê que a escolha dos administradores será feita por eleição direta. Queremos apenas ampliar a participação popular no processo de escolha”, dizia o deputado ao cumprimentar as pessoas.
Rollemberg também aproveitou para divulgar outras de suas bandeiras. Além de faixas espalhadas pela Esplanada, o deputado explicou às pessoas sobre sua emenda apresentada à reforma tributária que defende imposto zero sobre todos os produtos da cesta básica. “Faz parte da nossa atividade política divulgar o que estamos fazendo no Congresso Nacional. A população precisa saber disso. Vejo que a receptividade do público está excelente”, avaliou o parlamentar”.
Da Ascom do deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) – 08/09/2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Rollemberg está entre os mais influentes


Essa foi a segunda vez que o deputado Rodrigo Rollemberg ficou entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Levantamento foi realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)


O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) é um dos parlamentares que mais influência tem, hoje, dentro do Congresso Nacional. A conclusão é do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que que concluiu, neste mês, a publicação "Os Cabeças” do Congresso Nacional", listando os 100 deputados e senadores mais influentes na condução do processo decisório brasileiro. A edição de 2008 é a 15ª na série histórica que mapeia as principais lideranças do Parlamento Federal e indica os nomes que estão em ascensão nas duas Casas do Congresso. Rollemberg aparece na lista pela segunda vez.

Entre os 100 “Cabeças” do Congresso há 71 deputados e 29 senadores. Os dois partidos com maior número de parlamentares na elite são o PT, com 27 nomes, e o PMDB, com 17. Na terceira posição em número de parlamentares está o PSDB, com 14 nomes. A relação completa com a representação dos partidos na elite do Parlamento poderá ser consultada na publicação.
A presença feminina entre os “Cabeças” do Congresso, em termos proporcionais, é inferior à participação da mulher no Legislativo Federal. Enquanto as mulheres representam 9,42% do Congresso (56, sendo 45 deputadas e 11 senadoras), na elite do Congresso (Câmara e Senado) elas correspondem a apenas 0,8% (2 deputadas e 3 senadoras).
Conheça os "Cabeças do Congresso 2008":
Por Estado
Acre
Senadores
Tião Vianna (PT)
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB)
Alagoas
Senador
Renan Calheiros (PMDB)
Amapá
Senador
José Sarney (PMDB)
Amazonas
Senador
Arthur Virgílio (PSDB)
Bahia
Deputados
ACM Neto (DEM)
José Carlos Aleluia (DEM)
Juthay Júnior (PSDB)
Sérgio Barradas Carneiro (PT)
Walter Pinheiro (PT)
Ceará
Deputado
Ciro Gomes (PSB)
Senadores
Inácio Arruda (PCdoB)
Patrícia Saboya (PSB)
Tasso Jereissati (PSDB)
Distrito Federal
Deputados
Augusto Carvalho (PPS)
Magela (PT)
Rodrigo Rollemberg (PSB)
Senador
Cristovam Buarque (PDT)
Espírito Santo
Deputada
Rita Camata (PMDB)
Senador
Renato Casagrande (PSB)
Goiás
Deputados
Jovair Arantes (PTB)
Sandro Mabel (PR)
Ronaldo Caiado (DEM)
Senador
Demóstenes Torres (DEM)
Maranhão
Deputado
Flávio Dino (PCdoB)
Senadora
Roseana Sarney (PMDB)
Mato Grosso do Sul
Senador
Delcídio Amaral (PT)
Minas Gerais
Deputados
Gilmar Machado (PT)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)
Nárcio Rodrigues (PSDB)
Rafael Guerra (PSDB)
Virgílio Guimarães (PT)
Pará
Deputado
Jader Barbalho (PMDB)
Senador
José Nery (PSol)
Paraná
Deputados
Abelardo Lupion (DEM)
Dr. Rosinha (PT)
Gustavo Fruet (PSDB)
Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Ricardo Barros (PP)
Senador
Osmar Dias (PDT)
Pernambuco
Deputados
Armando Monteiro (PTB)
Fernando Ferro (PT)
Inocêncio Oliveira (PR)
Maurício Rands (PT)
Pedro Eugênio (PT)
Renildo Calheiros (PCdoB)
Roberto Magalhães (DEM)
Senadores
Jarbas Vasconcellos (PMDB)
Marco Maciel (DEM)
Sérgio Guerra (PSDB)
Piauí
Senador
Heráclito Fortes (DEM)
Rio de Janeiro
Deputados
Chico Alencar (PSOL)
Eduardo Cunha (PMDB)
Fernando Gabeira (PV)
Jorge Bittar (PT)
Miro Teixeira (PDT)
Rodrigo Maia (DEM)
Senador
Francisco Dornelles (PP)
Rio Grande do Norte
Deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Senadores
Garibaldi Alves (PMDB)
José Agripino Maia (DEM)
Rio Grande do Sul
Deputados
Beto Albuquerque (PSB)
Eliseu Padilha (PMDB)
Henrique Fontana (PT)
Ibsen Pinheiro (PMDB)
Marco Maia (PT)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Onyx Lorenzoni (DEM)
Vieira da Cunha (PDT)
Tarcísio Zirmmermann (PT)
Senadores
Paulo Paim (PT)
Pedro Simon (PMDB)
Rondônia
Senador
Valdir Raupp (PMDB)
Roraima
Deputado
Luciano Castro (PR)
Senador
Romero Jucá (PMDB)
Santa Catarina
Deputados
Carlito Merss (PT)
Fernando Coruja (PPS)
Paulo Bornhausen (DEM)
Vignatti (PT)
Senadora
Ideli Salvatti (PT)
São Paulo
Deputados
Aldo Rebelo (PCdoB)
Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB)
Antônio Carlos Pannunzio (PSDB)
Antônio Palocci (PT)
Arlindo Chinaglia (PT)
Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Arnaldo Madeira (PSDB)
Cândido Vaccarezza (PT)
José Aníbal (PSDB)
José Eduardo Cardozo (PT)
Luiza Erundina (PSB)
Márcio França (PSB)
Michel Temer (PMDB)
Paulo Pereira da Silva (PDT)
Paulo Renato Souza (PSDB)
Regis de Oliveira (PSC)
Ricardo Berzoini (PT)
Vicentinho (PT)
Senadores
Aloizio Mercadante (PT)
Eduardo Suplicy (PT)
Ascom do deputado Rodrigo Rollemberg com Diap - 4/9/2008

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Governo anuncia 44 mil novas vagas nas universidades federais

Ao todo, instituições vão oferecer 227,6 mil vagas em 2009.
Ministro assinou portaria para contratação de mil professores.
Jeferson Ribeiro
Do G1, em Brasília
O governo anunciou nesta quarta-feira (3) que as universidades federais irão disponibilizar 44,2 mil novas vagas em 2009. Com isso, segundo o Ministério da Educação (MEC), haverá 227,6 mil vagas disponíveis para os vestibulandos no ano que vem.

Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, que serviu para apresentar as novas vagas abertas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o governo comemorou também o aumento do acesso às instituições de ensino superior públicas. Segundo o MEC, entre 2003 e 2009 o número de vagas nas universidades federais mais que dobrou. Eram 113 mil em 2003 e chegarão a 227,6 mil em 2009. Isso inclui vagas nos cursos presenciais e do ensino à distância.

O maior aumento da oferta de vagas ocorreu pela expansão dos cursos noturnos. Em 2006, eram 29.549 cursos que funcionavam à noite. No ano que vem serão 79.080, segundo o MEC.

Discurso elitista
Haddad disse que o aumento de vagas nas universidades públicas “não foi um debate simples” e reclamou das resistências de alguns setores das instituições. “O discurso elitista e conservador contra a expansão das universidades federais foi derrubado pelo governo”, salientou o ministro. Lula também comentou, durante o discurso, as resistências conservadoras contra a ampliação da oferta de vagas nas instituições públicas. Segundo ele, o governo só pode investir mais em educação porque está construindo novas universidades e fazendo contratações de professores e funcionários para elas. “Eu queria que alguém dissesse como é que a gente vai transformar esse país num país de alta competência educacional se a gente não contratar professor, se a gente não contratar técnico e não fizer universidade. Seria muito mais fácil pensar que o mercado vai resolver esse problema e não gastar dinheiro. Mas eu não acredito nisso”, salientou o presidente.

Contratações
A cerimônia serviu ainda para anunciar que o Ministério do Planejamento autorizou a contratação de 10.992 professores e 8.239 técnicos administrativos para as instituições federais. Eles devem ser contratados de forma escalonada. Inicialmente, o ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou uma portaria e autorizou a contratação de 1.000 professores, 900 pessoas para cargos de direção e 2.400 funcionários para funções gratificadas.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ciro diz considerar eventual chapa com Dilma para 2010

Deputado federal não apontou quem seria candidato a presidente e a vice.
Ex-ministro descartou parceria com o governador de Minas, Aécio Neves.
Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo
O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) falou, nesta terça-feira (2), em uma possível chapa com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, para Presidência da República em 2010. “Militamos neste campo [político] e além do mais somos grandes amigos”, afirmou durante seminário “O Brasil que queremos ser”, realizado pela revista “Veja”, em São Paulo.
Ciro descartou uma eventual parceria com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, embora tenha dito que os dois são “grandes amigos” e que o Brasil “estaria muito bem servido se amanhã ele [Aécio] tivesse oportunidade de nos governar”.
Para Ciro, a aliança com Aécio é improvável por questões políticas – os dois estão em “campos opostos”. Já com a ministra Dilma Roussef, segundo ele, seria “mais fácil”. “Ela é uma figura extraordinária, como o Aécio também é, sendo que ela tem um pouco mais de estrada na vida nacional, embora estrada nenhuma na questão eleitoral.”
Ciro não respondeu quem seria o vice na chapa, se ele ou a ministra. “Depende do que o país precisar. Ninguém é candidato de si próprio.”
Apesar de comentar possíveis parcerias, Ciro evitou afirmar que será efetivamente candidato em 2010. “Acredito que a esta altura da minha vida, que já fui candidato duas vezes, o fato de ter aprendido com os erros e de ter me preservado limpo, coerente com o que eu defendo, há uma naturalidade de que eu eventualmente possa disputar”, disse.

Dilma
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, esquivou-se de tecer comentários sobre um possível convite ao deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) para ser seu vice em chapa para a campanha presidencial em 2010. Indagada sobre o tema, ela sorriu discretamente. "Eu adoro o Ciro, gosto muito dele, é um grande amigo", disse pouco antes de entrar no carro para deixar o evento relacionado à retirada primeiro óleo na camada pré-sal nesta terça, em Vitória, no Espírito Santo.

Com informações da Agência Estado

Eleições Diretas para Administradores Regionais PEC 261/2008


Pacto pela Juventude: O Brasil precisa, a juventude quer!



por Sidney Dias Mariano última modificação 27/08/2008 17:31
Em abril de 2008, dois mil delegados e delegadas ecoaram as 400 mil vozes dos participantes do processo da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. Durante oito meses, milhares de propostas foram debatidas em diferentes etapas: conferências livres, consulta aos povos e comunidades tradicionais, conferências municipais, estaduais e nacional. Em cada uma dessas etapas, foram aprovadas resoluções e prioridades, que se encontram disponíveis para o debate público e expressam as demandas e expectativas da juventude brasileira para que seus direitos sejam plenamente garantidos.
O Pacto pela Juventude é uma proposição do Conselho Nacional de Juventude aos governos (federal, estaduais e municipais) e aos candidatos a prefeito e vereador, para que se comprometam com as Políticas Públicas de Juventude nas suas ações de governo e plataformas eleitorais, respectivamente.
O desafio é traduzir as demandas identificadas nas conferências em propostas, iniciativas, programas e projetos de âmbito nacional, estadual e municipal, tendo como referência os seguintes parâmetros na implementação das políticas públicas de juventude:
Jovens como sujeitos de direitos: as políticas públicas de juventude se justificam e se orientam pelo atendimento às necessidades dos e das jovens, não por uma compreensão de que eles e elas são “incompletos” ou “problemáticos”. Assim, estas políticas não devem ter como objetivo proteger ou controlar suas vidas. O reconhecimento de seus direitos deve estar alicerçado em uma perspectiva ampla de garantia de uma vida social plena e de promoção de sua autonomia.
Faixa etária: No Brasil são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Mas não se pode perder de vista a existência de faixas etárias intermediárias. Os desafios colocados para os jovens de 16 anos são bastante distintos dos colocados para os jovens de 24 ou 29 anos, e este fato deve se refletir nas políticas.
A valorização da diversidade juvenil: É preciso reconhecer que um contingente de 50,5 milhões de pessoas, entre 15 e 29 anos, num país continental como o Brasil, comporta inúmeras diferenças de condições de vida, de identidade, formas de organização e expressão. Ao invés de criar rótulos e estereótipos, devemos reconhecer e valorizar a diversidade (de gênero, raça e etnia, orientação sexual, jovens com deficiência, rurais e urbanos, opção religiosa e de comunidades tradicionais, por exemplo) como traço marcante da juventude brasileira, mas também gerar condições para a superação das desigualdades sociais e econômicas. Estas sim devem ser combatidas.
Políticas públicas articuladas e integradas: As políticas públicas de juventude devem ter caráter redistributivo, ou seja, devem estar orientadas para diminuir as desigualdades entre os jovens e outros segmentos etários e dos jovens entre si. Estas políticas têm que servir também para assegurar direitos, potencializar talentos e valorizar a condição juvenil, independentemente da condição social. Para isso, devem ser implementadas, simultaneamente: políticas universais que levem em conta as demandas e singularidades juvenis (como a educação pública e a saúde), políticas emergenciais (apresentando novas chances aos jovens em situação de maior vulnerabilidade social) e políticas específicas (que reconheçam e promovam o potencial e as particularidades da condição juvenil).
Transversalidade das políticas: A vida cotidiana não é dividida em departamentos. Mas o Estado é. Por isso, geralmente, temas que deveriam andar juntos, acabam espalhados em Secretarias e Ministérios diferentes. Tratar as questões juvenis de modo transversal significa integrar objetivos e ações das políticas públicas. Mais do que uma pauta exclusiva dos órgãos institucionais de Juventude, os jovens devem ser tratados como um assunto estratégico por todo o governo.
Desenvolvimento integral: A juventude não é apenas uma passagem para o mundo adulto. Mais do que uma preparação para o futuro, a vivência juvenil é uma realidade no presente e, na contemporaneidade, combina processos formativos com processos de experimentação e construção de trajetórias nos mais diversos âmbitos. Para garantir um desenvolvimento integral, as políticas públicas devem se orientar pelo reconhecimento de que a escola, o trabalho, a cultura e as tecnologias de informação estão relacionadas, especialmente a partir das transformações sociais e dos avanços científicos dos últimos vinte anos.
Criação de órgãos especializados em Juventude: Fortalecer as políticas públicas de juventude implica responsabilidades diretas e específicas com a implementação de projetos e programas que levem em conta as demandas específicas da atual geração de jovens. Por isso, é indispensável a constituição de assessorias, coordenadorias ou secretarias no âmbito do Poder Executivo, com atribuições específicas na coordenação e articulação destas políticas.
Participação e Conselhos de Juventude: Promover o direito à participação é indispensável para o sucesso e efetividade de uma política de juventude. Ampliar os canais de diálogo com os movimentos juvenis e demais organizações da sociedade civil vinculadas ao tema, por meio do fortalecimento e criação dos Conselhos de Juventude (estaduais e municipais) e realização de Conferências é fundamental. À juventude cabe um papel ativo na formulação, monitoramento e avaliação dos projetos e programas. O sentido desta participação deve extrapolar os limites das políticas de juventude e vincular o debate em torno de um projeto de desenvolvimento local e nacional.
PACTO PELA JUVENTUDE: EU ASSUMO ESSE COMPROMISSO!
A 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude terminou. Mas o processo de mobilização continua: no dia 12 de agosto de 2008, data em que se comemora o Dia Nacional da Juventude, foi entregue ao presidente Lula o “Pacto pela Juventude”.
O pacto é uma proposição do Conselho Nacional de Juventude aos governos (federal, estaduais e municipais), e aos candidatos a prefeito e vereador, para que se comprometam com as Políticas Públicas de Juventude, nas suas ações de governo e plataformas eleitorais, respectivamente.
Quais são os seus objetivos?
Manter o debate em torno dos temas apresentados pela Conferência, que mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o Brasil, viabilizando uma ampla divulgação destas propostas e o comprometimento com parâmetros para implementação das políticas públicas de juventude.Como esse Pacto será estruturado?Por meio de um conjunto de ações e compromissos que devem ser assumidos pelos gestores federais, estaduais e municipais, legisladores e candidatos às eleições de 2008.
Como se dará a participação?
Através de eventos públicos para que os gestores possam reafirmar o compromisso com as políticas públicas de juventude. Para candidatos à Câmara de Vereadores ou Prefeituras, a adesão dar-se-á pela assinatura de um Termo de Compromisso.
Como serão as etapas do Pacto?
Em nível federal: Principais parceiros: Ministérios e Frente Parlamentar de Juventude.
No dia 19 de agosto de 2008, durante reunião do Conjuve, com a presença de ministros e de representantes da Câmara dos Deputados, iniciaram-se as atividades do Pacto em nível federal.
Na oportunidade foi comemorada a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de projetos de lei de interesse da juventude, como a regulamentação do estágio, a licença maternidade e a PEC da Juventude. Por sua vez, o governo reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Política Nacional de Juventude e anunciou novidades na área de esporte, ciência e tecnologia, trabalho e da política sobre drogas.
Em nível estadual: Principais parceiros: gestores de juventude, conselhos estaduais de juventude e fóruns de juventude.
Entre os dias 13 de agosto e 14 de dezembro de 2008, eventos do Pacto ocorrerão nos estados. A atividade poderá contar com a presença de governadores e/ou gestores estaduais de juventude. O evento terá como público-alvo conselheiros de juventude, integrantes das comissões organizadoras das conferências estaduais, delegados eleitos nas etapas da Conferência, movimentos juvenis e demais organizações da sociedade civil.

Em nível municipal: Principais parceiros: conselhos municipais de juventude, juventudes partidárias e fóruns de juventude.
Nos municípios, a dinâmica será diferenciada. No primeiro e no segundo turno das eleições municipais, o foco será na adesão e no comprometimento dos candidatos ao cargo de prefeito. Esta é uma articulação suprapartidária que envolverá fundamentalmente agentes da sociedade civil e candidatos a cargos eletivos.