O artista plástico Athos Bulcão morreu na manhã desta quinta - feira(31/07) no Hospital Sarah Kubitscheck, em Brasília, devido a complicações causadas pelo Mal de Parkinson. Athos, que havia completado 90 anos no dia 2 de julho, é conhecido pelos belos azulejos que colorem diversos monumentos da capital federal. Ele lutava contra a doença há vários anos, mas o quadro se agravou e a internação já completava quatro meses, período que, mesmo debilitado, permaneceu lúcido.
Carioca nascido no bairro do Catete, Athos Bulcão chegou em Brasília em agosto de 1958 para participar da construção da nova capital. O artista se encantou e adotou a cidade como lar. Dos 90 anos de vida, 50 foram dedicados ao Distrito Federal. Ele é reconhecido por seus múltiplos talentos. Pinturas, máscaras, gravuras, fotomontagens e integrações arquitetônicas fazem parte de sua rica coleção.
Para o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Athos fez de Brasília um museu a céu aberto. “Ao inserir arte na arquitetura, Athos democratizou a estética e a harmonia do concretismo. Ele tornou mais bela e sensível a vida em nossa cidade. Ao lado de JK, Niemeyer e Lúcio Costa, Athos Bulcão estará para sempre guardado na memória e nos corações daqueles que amam Brasília”, disse Rollemberg.
Para encontrar as obras de Athos Bulcão, basta uma caminhada pelo Parque da Cidade, uma visita à Igrejinha da 308 Sul, um passeio pelo Teatro Nacional, pelo Mercado das Flores ou pelo Museu de Gemas da Torre de TV. São quase 200 trabalhos expostos em escolas, pontos turísticos e prédios públicos. Todos espalhados pelo Plano Piloto. O corpo de Athos Bulcão ficará enterrado na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.
Da Ascom do deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - 31/07/2008
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